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O tempo no Sátão

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tribunal dá razão a Voluntários de Viseu em processo contra motorista


A Associação dos Bombeiros Voluntários de Viseu foi absolvida num processo em que um antigo bombeiro exigia o pagamento de horas extraordinárias por trabalho suplementar realizado como motorista à noite, nos feriados e ao fim-de-semana.

O antigo elemento da corporação exigia o pagamento de uma verba que rondava os sete mil euros, no entanto, o tribunal decidiu a favor da Associação.

O juiz deu como provado que entre as duas partes existia um acordo assinado em que terá ficado acordado o trabalho suplementar como motorista seria descontado no piquete imediato, enquanto bombeiro voluntário da corporação.

Durante o julgamento, o bombeiro não terá conseguido provar que efectuou trabalho suplementar, por ausência de registo, e nunca terá transmitido descontentamento ao comandante pela eventual falta de pagamento das horas extraordinárias.

Em vez de receber sete mil euros, o bombeiro terá de pagar essa verba ao tribunal por custas de processo.

Legislação nova O presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários, Paulo Correia, lembrou que o caso, referente a um período (2006-2008) em que ainda não ocupava o actual cargo, se deve à actual legislação que considera "obsoleta" e que pode resultar em transtornos para as corporações voluntárias, já que existem casos como o de Viseu um pouco por todo o país.

O responsável defende a clarificação da lei no que diz respeito ao regime de assalariado enquanto funcionário da associação e enquanto voluntário.

Acaba hoje época mais crítica de incêndios


A época mais crítica em incêndios florestais termina hoje, depois de um Verão marcado pela morte de três bombeiros e a maior área ardida dos últimos quatro anos.

A chamada fase "Charlie" de combate a incêndios começou a 1 de Julho e termina hoje. Durante este período, estiveram operacionais perto de 10 mil elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

Os fogos florestais não deram tréguas aos bombeiros, sobretudo, na primeira quinzena de Agosto, quando os incêndios consumiram 49.389 hectares de floresta.

Até 15 de Setembro, e de acordo com os últimos dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN), os fogos florestais consumiram quase 117 949 hectares, mais 58% do que no mesmo período do ano passado.

Dos quase 118 mil hectares ardidos, 90.818 foram o resultado dos 9.222 incêndios que deflagraram em Agosto.

A área ardida este ano é a maior dos últimos quatro anos, embora esteja longe do que se verificou em 2003 (418.330 hectares) e em 2005 (312.062).

O distrito da Guarda contabiliza a maior área ardida (23.345 hectares), seguindo-se os distritos de Viana do Castelo (19.877), Vila Real (18.751) e Viseu (15.321).

O maior incêndio deflagrou no concelho de São Pedro do Sul (Viseu) e consumiu cinco mil hectares de floresta.

Foi a caminho do combate a este fogo que faleceu um dos três bombeiros mortos este ano. O bombeiro de Alcobaça morreu na sequência do despiste do autotanque de combate a incêndios.

Também um acidente vitimou o segundo comandante dos bombeiros de Cabo Ruivo, que fazia parte de uma equipa que ia combater fogos na zona do Porto.

Outro dos bombeiros mortos foi uma mulher de 20 anos, que pertencia à corporação de Lourosa, Santa Maria da Feira, e estava a combater um incêndio no concelho de Gondomar.

A partir de sexta-feira e até 31 de Outubro, entrará em vigor a fase "Delta" de combate a incêndios florestais, sendo o dispositivo composto por cerca de 5450 elementos e 1230 veículos.
Fonte: Renascença

Acidentes rodoviários são causa maior de morte de bombeiros

A morte de bombeiros em serviço deve-se em 80% dos casos a acidentes de viação, lembrou ontem, quarta-feira, um orador do Congresso Nacional de Emergência Médica.

Para Nuno Amaral, que foi bombeiro e formador na área, esta realidade mostra ser mais urgente a prevenção rodoviária de emergência do que actuar em outros riscos inerentes à actividade de acudir a sinistros.

O chefe de uma corporação que pediria a palavra no final da intervenção de Nuno Amaral, foi aplaudido pela sala quando frisou não haver regulamentação para a marcha de emergência, ou seja, a circulação e velocidade de veículos prioritários como as ambulâncias.

Esta lacuna e o voluntarismo de acudir aos outros contribuem para o número elevado de acidentados entre bombeiros, mas, como acentuou Nuno Amaral, falta também a sensibilização para este risco.

O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária que antes falara sobre o plano para redução da sinistralidade disse preferir que esta questão fosse resolvida pelas próprias entidades que gerem os meios de emergência, em vez de estar contemplada numa revisão do plano.

A prática de bombeiro leva Nuno Amaral a aconselhar fardas com material inovador, repelente de fluídos como o sangue para os tripulantes de viaturas de emergência. Os bombeiros, disse, também deveriam ter outro tipo de equipamentos (uma camisola de algodão ensopa com o esforço físico e o calor).

Há centros universitários nacionais capazes de desenvolver tecidos adequados, lembrou o mesmo orador.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bombeiros de Mortágua, Penalva do Castelo e Sernancelhe contemplados com o apoio POVT / QREN

O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, presidiu, no passado dia 27 de Setembro, à cerimónia de homologação de 25 contratos de co-financiamento comunitário pelo Domínio de Intervenção “Prevenção e Gestão de Riscos” do Programa Operacional Valorização do Território (POVT), no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A cerimónia decorreu no Salão Nobre do MAI e contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, da Secretária de Estado da Administração Interna e do Secretário de Estado da Protecção Civil. A cerimónia contou igualmente com a presença do Governador Civil do Distrito de Viseu, num momento em que se pode assistir à assinatura de contratos com Associações de Bombeiros deste Distrito.

Os contratos assinados - com várias Associações de Bombeiros, Municípios, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Instituto Geográfico Português -, correspondem a um investimento superior a 35 milhões de euros na área da Protecção Civil, dos quais 70% são financiamento do QREN.

Durante a sessão foi, ainda, homologado um contrato entre o Ministério da Administração Interna e o Instituto Geográfico Português, para a elaboração do "Projecto Experimental de Cadastro Predial para Áreas com Elevado Risco de Incêndio Florestal", num investimento de 22 milhões de euros.

O Ministério da Administração Interna, a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, celebraram igualmente um contrato para a aquisição de 8 viaturas de combate a incêndios em Parques Naturais e Áreas Protegidas.
Com a assinatura de mais estes 25 contratos, ascende para 110 milhões de euros o investimento total apoiado pelo Ministério da Administração Interna, no âmbito do QREN, sendo que mais de 60 milhões são investimentos de Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e Bombeiros Municipais em equipamentos, veículos de combate a incêndios e de socorro e quartéis e outras infra-estruturas de Protecção Civil.

Nesta cerimónia foram contempladas 3 Associações de Bombeiros Voluntários do Distrito de Viseu (Mortágua, Penalva do Castelo e Sernancelhe), com apoios de cerca de 1,3 milhões de euros para investimentos totais de 1,8 milhões de euros, representando os respectivos 70% de financiamento do QREN.

A Requalificação do Quartel de Bombeiros Voluntários de Mortágua, a Remodelação e Ampliação do Quartel de Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo e a Construção do Novo Quartel de Bombeiros Voluntários de Sernancelhe, representam mais um importante contributo para a valorização do Distrito através da dotação de melhores condições infra-estruturais para os Bombeiros. Estas três Associações de Bombeiros juntam-se assim às Associações de Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato, Campia, Canas de Senhorim, Nelas, Resende e Viseu, que também foram contempladas em 2010 com o apoio POVT/QREN para os respectivos investimentos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lista de candidatos a Formadores Externos da ENB do Distrito de Viseu


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Provas de reclassificação para Oficiais Bombeiro

Estão abertas as inscrições para provas de reclassificação para Oficiais Bombeiro, que irão decorrer no próximo dia 23 de Outubro.

Os interessados deverão canalizar as respectivas inscrições para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Não pode inscrever-se quem não obteve aproveitamento nas últimas provas de reclassificação.

O prazo de inscrição termina a 30 de Setembro.
Fonte: ENB

Incêndio Penalva do Castelo (Valamoso)

Fotos cedidas por Cmdt. Manuel Pereira - B.V. Penalva do Castelo

Incêndio Penalva do Castelo (Vacaria) 2010


Fotos cedidas por Cmdt. Manuel Pereira - B.V. Penalva do Castelo

BTT Bombeiros de Sernancelhe

TAT: Novas Regras


A partir do dia um de Outubro de 2010, o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte tem novas regras imposta pelo INEM.

Para ser TAT passa a ser obrigatório o 9 ano, o que antevê um problema grave para muitos bombeiros profissionais, sem 9º ano não podem ser TAT, nem fazer a reciclagens, o que originara muitos despedimentos por justa causa por perda de competências nos bombeiros.

O curso de Técnicas de Socorrismo com 50 horas de formação, dado aos estagiários, quem tiver 50% na nota final, passa no curso TS, mas para que esse curso seja reconhecido como TAT pelo INEM, os estagiários tem que ter mais de 75% na nota final.

Isso quer dizer que o TAT deixou de ser obrigatório para quem quer ser bombeiro, mas esses elemento não podem fazer serviço pré-hospitalar nem um simples serviço de consulta, e para ir a SD, basta ter uma nota final de 50% no TS.

Os TAT para poderem fazer a reciclagem de TAT de 14 horas, tem que fazer a reciclagem no primeiros seis meses depois de o curso ter caducado, acima dos seis meses o bombeiro têm que fazer o curso de TAT de 35 horas.

Também passou a fazer parte do conteúdo programático do curso de TAT o RCP pediátrico, extracção imediata e imobilização em plano com a vítima na vertical.

Os corpos de bombeiros serão informados atempadamente dessas alterações pela ENB.

Autor: FIRESHELTER52

Hospitais deverm mais de 20 milhões aos Bombeiros


As dívidas dos hospitais às associações de bombeiros ultrapassam os 20 milhões de euros e estão a sufocar muitas das 476 corporações nacionais, segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses, que hoje, terça-feira, vai ao Ministério da Saúde pedir "ordem" nas contas.

"A liga está consciente das dificuldades do Governo, mas disponível para discutir o problema. Não somos é parceiros de quem nos paga tarde e mal", argumenta, em declarações ao JN o vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Rui Silva suspeita mesmo que a dívida dos hospitais será bastante mais elevada do que o valor estimado, uma vez que está por concluir um levantamento mais rigoroso, que decorre junto das várias federações distritais.

Rui Silva sublinha, no entanto, que as dívidas dos hospitais são apenas uma parte do problema. Somado o dinheiro em falta das administrações regionais de saúde e do INEM, os bombeiros serão credores "de mais de 50 a 60 milhões de euros", frisa.

"Vamos iniciar um processo de levantamento ao cêntimo sobre todas estas dívidas. Este é um assunto que nos está a causar grande preocupação, já que asfixia as corporações e as deixa com as receitas muito diminuídas", explica.

O responsável revela que a situação no distrito de Setúbal, onde já há dados mais consistentes, o deixa "francamente preocupado".

Só as corporações da região são credoras de mais de 189 mil euros de dívidas pendentes desde 2009, de hospitais e de outros organismos de saúde, a que se somam mais 706 mil euros do primeiro semestre de 2010.

A liga teme que o retrato do distrito de Setúbal acabe por ser o espelho do que se passa nos outros distritos. Este foi, aliás, um dos temas que esteve em cima da mesa na reunião do Conselho Nacional da organização, que decorreu sábado em S. João da Madeira.

Na reunião desta tarde, a liga vai exigir ao secretário de Estado da Saúde que obrigue os hospitais a cumprir o acordo que assinaram com o Ministério em Agosto do ano passado, no que se refere aos pagamentos das unidades de saúde aos bombeiros.

Rui Silva garante que há hospitais que ignoram o acordo ou o interpretam de maneira diferente. "Uma cabeça partida pode ser diferente no Norte ou no Sul do país. Há hospitais que devolvem as facturas do transporte de doentes em ambulância, alegando que não se tratou de uma urgência", salienta.

O vice-presidente lamenta ainda que o transporte de doentes - que na sua óptica deveria ser encarado como um serviço público - seja tão mal remunerado e que o preço pago por quilómetro tenha sido actualizado em apenas um cêntimo. "Só temos prejuízo", diz.

Contactos com poderes já começaram:Liga quer melhores seguros para acidentados em serviço

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) está já a trabalhar com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) com o objectivo de melhorar os valores mínimos legalmente definidos em matéria de seguros a atribuir aos bombeiros em caso de acidentes em serviço. A Confederação assume este “dossier” como um dos assuntos prioritários para os próximos tempos.


Como é sabido, os valores mínimos da cobertura dos seguros são fixados por diploma legal. Significa isto, diz a LBP, que “temos de interagir com a ANMP e com o Ministério da Administração Interna” de modo a melhorar, também por via legal, as condições dos seguros. Admitindo que estes processos “não são fáceis” e as diligências que lhes estão associadas são “complexas”, pois envolvem decisões com implicações financeiras, a Liga considera que este processo, apesar dos esforços da Confederação, poderá não ser tão rápido quanto o desejado. Resultado disto, os acidentados dos últimos meses são usufrutuários dos seguros existentes. As alterações que vierem a ser conseguidas, só terão efeitos futuros.


Em causa está a portaria de 2009 que regulamenta os seguros, nomeadamente em termos de condições mínimas, quantias e riscos para os bombeiros profissionais e voluntários. Segundo a tabela actualmente em vigor, em caso de morte ou invalidez permanente, o valor fixado é de 225 vezes a remuneração mínima mensal garantida (RMMG/salário mínimo) mais elevada, enquanto que, por incapacidade temporária absoluta e total, se estabeleceu o montante de 0,11 vezes o salário mínimo nacional mais elevado por dia.

Para despesas de tratamento, ficou previsto o valor de 20 vezes a RMMG garantida mais elevada, devendo os municípios suportar até mais 10 vezes nas situações em que seja necessário.

Nos casos em que a incapacidade temporária absoluta e total afecte um bombeiro estudante ou desempregado, o subsídio diário é calculado em função do salário mínimo, que, para o presente ano, é de 475 euros.

Feitas as contas, em caso de morte ou invalidez permanente, o valor a atribuir é de 106.875 euros, enquanto que por incapacidade temporária absoluta e total é de 52,25 euros por dia. As despesas de tratamento, tendo em conta o salário mínimo nacional, estão fixadas em 9500 euros.

O objectivo de melhorar as condições em que os bombeiros portugueses estão segurados ganha mais peso numa altura em que eles enfrentaram várias situações de acidentes, dos quais três resultaram em vítimas mortais. Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, o que conta, para efeitos de seguro, é a “saída do quartel, qualquer que seja a ocorrência, estando o bombeiro coberto por todos os riscos inerentes à sua função”.

“Entre a saída e o regresso, têm a cobertura do seguro completamente accionada”, esclareceu.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

INEM tem ambulâncias a sair menos de uma vez por dia

O INEM tem ambulâncias em várias zonas do Norte e do Centro que saem em missão de socorro menos de uma vez por dia. Há casos em que são accionadas duas vezes por semana.

Os bombeiros das mesmas localidades fazem dezenas de serviços para o INEM.

De acordo com um relatório interno do INEM a que o JN teve acesso, a ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) do INEM de Celorico de Basto, sedeada no Centro de Saúde, saiu no primeiro semestre de 2009, 52 vezes, o que dá uma média de uma saída em cada três dias.

Em contrapartida, no mesmo período, o INEM pagou aos Bombeiros de Celorico de Basto 175 saídas da ambulância da corporação (Posto de Reserva). Manter uma SBV custa por mês, aproximadamente, 20 mil euros ao INEM.

Em Vieira do Minho, a ambulância do INEM, que está no Centro de Saúde, saiu 143 vezes nos primeiros seis meses de 2009 (menos de uma saída por dia). Porém, os bombeiros locais saíram com a ambulância do INEM que está no quartel ( PEM) 264 vezes.

Em Figueiró dos Vinhos, na zona Centro, a ambulância do INEM saiu 34 vezes em seis meses, enquanto os bombeiros saíram 235 vezes em ambulância própria, com quilómetro pago pelo INEM. Em Mortágua, a SBV saiu 60 vezes em 180 dias. No mesmo período, o INEM pagou 372 saídas de ambulância (Posto de Reserva) aos bombeiros.

A situação repete-se no Sabugal, em Vouzela, em Figueira de Castelo Rodrigo, em Santa Comba Dão, Oleiros e Fratel, onde o INEM tem ambulâncias com pouca actividade.

Confrontado com os números, Ricardo Rocha, presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), conclui que as populações do interior preferem ligar para os bombeiros em vez de ligar para o 112. “Sabem que os bombeiros não fazem tantas perguntas e que até transportam ao Centro de Saúde, enquanto que a ambulância do INEM só pode levar ao hospital”, analisa.

Resultado: “as ambulâncias do INEM sedeadas nessas localidades só saem em serviço quando os bombeiros estão ocupados”, conclui.

O STAE defende que as ambulâncias com pouca actividade deveriam ser relocalizadas para onde fazem realmente falta, até porque a experiência de um TAE depende do número de emergências pré-hospitalares.

“Se os bombeiros dessas zonas já fazem a maior parte dos serviços, dêem-lhes mais formação e confiem-lhes todos os serviços de emergência”, argumenta Ricardo Rocha, lembrando que a carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar pela qual têm lutado, pressupõe mais formação também para as corporações.

O INEM tem outra visão dos números. Ao JN, o instituto referiu que “a avaliação do movimento assistencial dos meios pré-hospitalares não pode ser efectuada com base em critérios apenas quantitativos como o número de saídas por tipo de meio”.

É necessário, diz o INEM, “considerar outros factores, designadamente, os da acessibilidade e articulação dos meios com os serviços de urgência hospitalares disponíveis em cada região”.

Os meios no terreno, estão em constante avaliação e, em consequência disso, foi recentemente deslocalizada a ambulância de Silves, no Algarve. A ambulância do INEM em Baião foi cedida no ano passado aos bombeiros locais.

Fonte: JN

Vão ser construídos 23 quartéis de bombeiros com apoio comunitário

O Ministério da Administração Interna (MAI) assinou hoje contratos que permitirão a construção de 23 novos quartéis de bombeiros e a aquisição de oito viaturas de combate a incêndios em zonas protegidas.

Numa cerimónia em Lisboa, o MAI assinou 25 contratos com associações de bombeiros, municípios, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Instituto Geográfico.

Os 25 contratos correspondem a um investimento superior a 35 milhões de euros na área da Proteção Civil, dos quais 70 por cento são financiamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

domingo, 26 de setembro de 2010

Saiba quem são os incendiários e o que os motiva


Os casos de fogo posto em manchas florestais a troco de dinheiro têm pouca expressão, apontam dados recolhidos por uma equipa do Instituto Superior da Polícia Judiciária para traçar o perfil do incendiário português, citados pela agência Lusa.
As linhas essenciais do perfil foram elencadas esta quinta-feira, no Porto, durante a conferência «Crime e Ambiente», promovida pela Universidade Fernando Pessoa.
O grupo dos que ateiam fogos a troco de dinheiro «não é central», garantiu Cristina Soeiro, uma das envolvidas no trabalho, explicando que os poucos incendiários que confessaram o crime por razões financeiros falaram em valores «ridículos».
Cristina Soeiro, que é coordenadora do Gabinete de Psicologia e Selecção do Instituto Superior da PJ e Ciências Sociais, explicou que a elaboração do perfil resulta de entrevistas a 234 incendiários, parte delas feitas em meio prisional.
Das conclusões ressalta também que 9,8 por cento dos envolvidos são mulheres e uma parte significativa delas na zona centro, uma particularidade que Cristina Soeiro classificou de «curiosa».
Entre outras as particularidades detectadas, sobressai ainda o caso de mulheres que põem a mata arder depois de problemas amorosos mal resolvidos, mas também há casos em que se age por fascínio, por gostar de ver o «espectáculo».
Há mesmo situações em que os criminosos chegam a reaparecer no local, após a comparência dos bombeiros e, às vezes, até os ajudam a combater as chamas.
Quem pega fogo a matas tem em geral 20 a 35 anos (uns 70 por cento), é geralmente solteiro ou viúvo, está reformado, é desempregado ou ocupa-se somente em lides domésticas, têm baixos índices de escolaridade.
Em alguns casos, os incendiários padecem de epilepsia, atraso mental, depressão ou hiper-dependência do álcool.
São pouco elaborados na forma como cometem o crime, optando em regra pela ignição directa através de fósforos, isqueiros ou velas.

Fonte: IOL Diário

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Perspectiva de um Canadair

Perspectiva de um helicóptero

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Governo Civil de Viseu lança campanha “Tractorista em Segurança”


Perante a constatação de um significativo número de acidentes que envolvem tractores, o Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital decidiu promover uma campanha de sensibilização intitulada “Tractorista em Segurança” junto das Adegas Vinícolas do Distrito de Viseu no período das vindimas.

Nesse sentido, realizou-se uma reunião com o Governador Civil do Distrito de Viseu, a Guarda Nacional Republicana, o Comandante de Operações Distrital e as Adegas Cooperativas do Distrito, no Salão Nobre do Governo Civil do Distrito de Viseu.

Foram analisados os acidentes com tractores na via pública e em terrenos agrícolas, entre Janeiro e Agosto de 2010, onde se pode verificar que ocorreram 18 acidentes com tractores na via pública, de que resultaram 2 Mortos, 1 ferido grave e 9 feridos leves, enquanto que nos acidentes fora da via pública contabilizam-se 11 acidentes agrícolas de onde resultaram 4 mortos, 5 feridos graves e 2 feridos leves. Os números dos acidentes que ocorrem na via pública são reflectidos nos relatórios da sinistralidade rodoviária, enquanto os outros são considerados acidentes de trabalho e portanto não constam deste relatório.

Somando os acidentes de viação e de trabalho, envolvendo tractores, contabilizam-se em 2010 um total de 29 acidentes, de que resultaram 6 mortos, 6 feridos graves e 11 feridos leves.

A grande maioria dos acidentes que envolvem tractores devem-se a falhas humanas por excesso de confiança e pelo não cumprimento das regras de segurança.

Esta campanha de sensibilização, designada “Tractorista em Segurança”, acontece no período das vindimas e tem o objectivo de sensibilizar os condutores deste tipo de veículos para a necessidade do cumprimento rigoroso das regras de segurança, para a utilização dos sistemas de protecção, de que se destaca o “Arco de Stº André” e para a utilização dos equipamentos luminosos e de sinalização.

O Governo Civil do Distrito de Viseu começou já a distribuir junto das Adegas Cooperativas do Distrito de Viseu, folhetos de sensibilização recomendando medidas de prevenção e alertando para os riscos inerentes à condução de tractores agrícolas bem como alguns coletes reflectores para alertar para a importância do seu uso enquanto se conduz um tractor agrícola.

Fonte: Viseumais

Bombeiros de Portugal


Na época do ano em que são mais chamados para combater incêndios, onde arriscam as vidas, fomos à procura de número que ajudem a traçar o perfil dos bombeiros portugueses.

18
foi o dia de Outubro de 1869 em que foi fundada da primeira Associação de Bombeiros Voluntários existentes em Portugal. Começou como Companhia de Voluntários Bombeiros de Lisboa e, em 1880, passou a Associação de Bombeiros Voluntários.
2
são as carreiras existentes: a de oficial bombeiro e a de bombeiro voluntário.
65 anos
é a idade-limite para exercer funções como oficial bombeiro ou bombeiro.
20 anos
é a idade mínima para ingressar na carreira de oficial bombeiro.
18
é a idade mínima para se tornar bombeiro voluntários - 17, caso faça um estágio de um ano.
472
é o número de corpos de bombeiros existentes em portugal: 6 de bombeiros sapadores (totalmente profissionais); 21 de bombeiros municipais (integram profissionais e voluntários); 435 associações de bombeiros voluntários (integram voluntários e permanentes); 10 corpos de bombeiros privados(dentro de empresas).
35 mil
é o número de bombeiros existentes em Portugal, distribuídos por voluntários, sapadores, municipais e privados. Destes 27 mil são voluntários e 8000 profissionais.
59
é o número de corporações que existem no distrito de Lisboa, o maior do país.
13 mil
é o número estimado de veículos ao serviço dos bombeiros.
1,7 euros/hora
é quanto ganha um bombeiro voluntário.
42 euros/dia
é quanto recebe um bombeiro profissional, se estiver 12 horas ao serviço.
65 euros/dia
é o vencimento de um comandante de operações, se estiver 12 horas ao serviço.
13
é o número de voluntários de três gerações da mesma família que integram a Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Meã, Amarante, recentemente condecorados nos 80 anos da Liga de Bombeiros Portugueses.
103 milhões de euros
é o valor do dispositivo deste ano de combate às chamas, de acordo com o secretário de Estado da Protecção Civil.
4255
bombeiros estão envolvidos na fase Charlie, a pior época dos incêndios em Portugal.
43
foi o número de partos em ambulâncias realizados por bombeiros nos primeiros 11 meses de 2008.
59
é o número de bombeiros mortos em serviço entre 2000 e 2009.

Fonte: nm

Técnicos Substituem Enfermeiros

Os enfermeiros que trabalham no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) acusam a tutela de os substituir por uma nova carreira: técnicos de emergência pré-hospitalar.

Enfermeiros ouvidos pelo CM afirmam que os novos técnicos "não têm uma licenciatura, mas 1550 horas de formação, o que não confere capacidades de um médico ou enfermeiro".

A Ordem dos Enfermeiros manifestou desacordo e a Ordem dos Médicos rejeita que técnicos desempenhem competências "do foro clínico". Os sindicatos que representam os tripulantes de ambulância aplaudem a iniciativa. O INEM remete esclarecimentos para o Plano Estratégico dos Recursos Humanos da Emergência Pré--Hospitalar.

Fonte: CM

Bombeiros querem mais verbas dos jogos para quem está no terreno

A Liga de Bombeiros Portugueses exige que as verbas usadas para financiar as acções de protecção civil - como o combate aos incêndios florestais - sejam canalizadas para as corporações de bombeiros e não fiquem apenas para a estrutura central, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Em carta aberta ao ministro da Administração Interna, a Liga diz que uma parte significativa do dinheiro que vem dos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não chega a quem anda no terreno. "Não é necessário gastar mais dinheiro mas sim reequacionar a sua distribuição. A ANPC tem uma estrutura despropositada à sua missão, sendo que 87% das acções de socorro são realizadas pelos corpos de bombeiros", afirmou ao DN Duarte Caldeira.

O presidente da Liga considera também que é possível "libertar recursos para dar suporte financeiro à espinha dorsal do serviço de protecção civil: os bombeiros". A Liga critica ainda o investimento na estrutura de socorro da GNR - grupo de intervenção e protecção e socorro, que faz vigilância e primeira intervenção no fogo -, e cuja missão "se sobrepõe à dos bombeiros".

Duarte Caldeira lembra que o regime de financiamento dos bombeiros foi alterado em 2007 mas apenas de modo provisório e que se destinava a ser revisto.

Até então, as corporações eram financiadas através do reembolso da Segurança Social dos seus assalariados e do combustível gasto nas deslocações. Em 2007, calculou-se um valor, tendo em conta a média recebida nos dois anos anteriores, explicou a Liga. E é este valor que tem sido pago até agora. Além de outros pagamentos extraordinárias com os fogos, como com equipamento de protecção individual, viaturas, combustíveis ou equipas especiais de combate.

Os bombeiros, por seu turno, propõem que as corporações sejam financiadas consoante o risco do território onde actuam. "Essa tipificação não foi definida nem foram estudados modelos a aplicar."

Outra reivindicação que os bombeiros deixam na carta a Rui Pereira prende-se com o comando das operações. Para a Liga, não se justifica a existência de comandantes distritais pertencentes à Autoridade Nacional, que coordenem no terreno os outros agentes de protecção civil, como bombeiros, entidades florestais ou policiais. Por isso, defendem a extinção destes comandantes e a criação de um Serviço Operacional dos Bombeiros, com autonomia técnica..

"Queremos bombeiros a comandar bombeiros, numa hierarquia própria recrutada da base para o topo", defende Duarte Caldeira, sublinhando que cada um dos agentes de protecção civil tem comandantes próprios - GNR ou autoridade florestal - menos os bombeiros, que são chefiados por operacionais da ANPC quando há intervenções de maior dimensão.

Contactado pelo DN, o MAI recusou-se a responder às críticas.
Fonte. DN

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mercedes- Benz Zetros

Enfermeiros do H. São Teotónio fazem quilómetros para chegar a quem mais precisa

Em 3 anos, o serviço de cuidados de enfermagem ao domicílio do hospital de S. Teotónio de Viseu já tratou perto de um milhar de pessoas. São enfermeiros que se fazem às estradas da Beira Alta todos os dias. Andam de terra em terra, cuidam de doentes, quase sempre idosos, que assim evitar estar presos a uma cama de hospital.

Nesta reportagem da TVI pode conhecer os enfermeiros que não poupam nos quilómetros para curar as feridas de quem mais precisa. O carro acaba por ser o consultório mas também um confessário...

Estes enfermeiros não usam batas nem toucas: saem do hospital bem cedo ao encontro de quem deles precisa

Veja aqui a reportagem

Liga Bombeiros acusa Proteção Civil de «gastar a mais»

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) acusou hoje a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) de estar "a gastar a mais ", em custos para manter essa estrutura, com "o que faz falta aos bombeiros".

Em comunicado hoje divulgado, a LBP refere uma carta enviada ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, onde transmitiu que "dos 2,8 por cento da receita dos jogos sociais transferidos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para a ANPC, destinados a finalidades de proteção civil, apenas uma mínima percentagem é direcionada para as associações humanitárias de bombeiros”.

Os bombeiros lamentam “a desproporcionada dimensão da estrutura operacional da ANPC", essencialmente vocacionada para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), já que, "para além do período de incidência deste, constata-se uma incompreensível e dispendiosa improdutividade da mesma”.

Apontam, nesse sentido, “os avultados investimentos na criação de uma força operacional de socorro no âmbito da GNR e no alargamento da Força Especial de Bombeiros (FEB), uma e outra, para uma taxa de ocupação operacional circunscrita ao período referente ao DECIF”.

A Liga reivindica que, no quadro do Orçamento de Estado para 2011, seja reanalisada a afetação de verbas no orçamento da ANPC, "libertando-se deste modo verbas para o adequado e justo financiamento” das associações de bombeiros através do Programa Permanente de Cooperação (PPC).

A organização defende ainda uma alteração à lei orgânica da ANPC, para ser criado o Serviço Operacional dos Bombeiros, com autonomia técnica e hierarquia própria.

Com esta medida, sublinha a Liga, na carta dirigida ao MAI, “pretende-se devolver ao setor dos bombeiros a sua identidade e instituir para este um estatuto equivalente aos demais agentes que integram o Sistema de Proteção Civil”.

A Liga dos Bombeiros Portugueses é a confederação das associações e corpos de bombeiros de qualquer natureza, voluntárias ou profissionais.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Há áreas em Portugal que já arderam catorze vezes em três décadas

Não são mais que imberbes rebentos. Arderam há três anos mas já estão a ser pasto de chamas novamente. São muitas as áreas no país que ardem e voltam a arder num curto período de tempo, o que indica que ali há dedo dos pastores. Daí que alguns critiquem a recente decisão do Governo de pagar a alimentação do gado que perdeu o seu pasto nos incêndios. "É um incentivo para que continuem as queimadas", afirmam. "Não vamos deixar morrer os animais", responde o ministério.

A relação entre a pastorícia e os incêndios em determinadas áreas - caso da regiões em volta de Castro Daire/Marco de Canaveses ou em redor de Mangualde/Gouveia, para dar alguns exemplos - fica clara quando se olha para a quantidade de vezes que uma mesma zona ardeu nas últimas três décadas. A equipa de José Miguel Cardoso Pereira, do Instituto Superior de Agronomia (ISA), fez este levantamento. E detectou inúmeros matos que insistem em pegar fogo amiúde, contra todas as probabilidades.

"A recorrência de fogo é tão grande em determinadas áreas que pode dizer-se que são seguramente zonas tradicionais de pastorícia", diz Cardoso Pereira. Com dados disponíveis para 34 anos - de 1975 a 2008 -, a equipa do ISA mapeou as áreas ardidas, constatando que há zonas que, neste período de tempo, já arderam 14 vezes.



Enquadrar a pastorícia

Com
ou sem incentivos, o certo é que esta prática continua, com as consequências que se conhecem. Têm sido detidos alguns pastores mas a repressão também pode ser contraproducente, empurrando-os para a clandestinidade. Que se traduz num aumento das ignições na calada da noite.

"Tem de se investir no enquadramento técnico da pastorícia", defende Cardoso Pereira. Já hoje, os membros do Grupo de Análise e Uso do Fogo dão apoio a alguns pastores para fazerem queimadas em segurança. Mas são ainda uma minoria.

"Os pastores produzem riqueza e devem ser acarinhados. Muitas vezes o problema está em não terem acesso à terra, o que os obriga a fazerem pastoreio de percurso, renovando, através do fogo, as pastagens de que necessitam", diz Carlos Aguiar, lembrando a quantidade de terra que o país tem devoluta, sem que quem dela necessita lhe possa aceder. A criação de um banco de terras, tão exigida por muitos e várias vezes prometida, continua a não passar disso mesmo: uma promessa.

in: Público

75º Aniversário dos Bombeiros de Cabanas de Viriato





Presidiu à sessão o Adjunto do Governador Civil do Distrito de Viseu, Leonel Gouveia e marcaram também presença, entre outros, o Vice-Presidente da Câmara de Carregal do Sal, vereadores e Presidente da Assembleia Municipal, a Directora Nacional de Bombeiros da ANPC, o Presidente da Liga de Bombeiros, o Comandante Operacional Distrital, o Presidente da Federação Distrital de Bombeiros, muitos autarcas do concelho, os órgãos sociais e comando da Associação e muitos dirigentes de associações e bombeiros da região.
Durante a sessão houve várias homenagens e condecorações a bombeiros pela associação e pela Liga e à associação pelo Ministério da Administração Interna que concedeu a medalha de mérito de Protecção e Socorro grau prata.
Fonte: Letras e Conteudos

508 pessoas morreram nas estradas portuguesas desde o início do ano de 2010.


Na mais recente actualização de vítimas nas estradas nacionais com dados apurados até dia 15 de Setembro merecem destaque duas notas: número de mortos inferior mas mais feridos graves.

O número de mortos contínua, pela terceira semana seguida, a ser inferior ao do ano passado dando sinais de que pode estar a estabilizar pela positiva. São agora 508 os que estão registados desde o inicio do ano, menos 11 do que em igual período do ano passado.

Por outro, o número de feridos graves é agora superior ao que se registava na mesma altura de 2009 o que, neste caso, representa um retrocesso na tendência que se vinha registando há muitos meses. É a primeira vez este ano que há mais feridos graves do que no mesmo período do ano passado, e logo, mais 35. Até 15 de Setembro estavam registados 1869.

Por distritos, Porto e Lisboa continuam a liderar a lista dos piores resultados, com mais 16 e mais 13 mortos respectivamente. Em sentido contrário, Leiria e Santarém são os que maior redução apresentam: menos 17 e menos 14 mortos respectivamente.

Governo quer presos e Exército a limpar matas

O Governo vai pôr o Exército e os reclusos a limparem as matas já para o próximo ano.

Em declarações ao DN, Rui Barreiro, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural e responsável pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), admitiu que já está previsto um acordo com o Exército e serviços prisionais para que ajudem nas operações de prevenção dos fogos, com limpezas das florestas e vigilância.

Apesar disso, só depois de 15 de Outubro - fim da actual época de incêndios - serão oficializados e assinados os protocolos.

"Consideramos que a floresta é uma riqueza nacional, por isso o Exército e a GNR têm de ser mobilizados. É importante que o Exército seja chamado para acções durante o ano inteiro para a defesa da floresta, prevenção e vigilância nas piores épocas", disse ao DN o secretário de Estado que pretende, até 2012, que ardam menos de 100 mil hectares por ano.

Já este ano, 200 militares estiveram no terreno a prevenir os fogos. O porta-voz do Exército, tenente- -coronel Hélder Perdigão, explicou que já existe um protocolo com a AFN: o plano Vulcano tem 12 equipas - num total de cerca de 200 militares - com formação específica para prevenção e combate aos incêndios.

"O protocolo, assinado apenas com o Exército, foi aplicado na vi- gilância das principais matas na- cionais e inclui desmatações e uso de engenharia militar para pre- venção de incêndios."

O porta-voz deu como exemplo a serra de Sintra, onde os militares estão a abrir 12 quilómetros de estradas que permitam a deslocação mais rápi- da dos meios de combate. "A operação de abertura de estrada vai a meio, nesta altura", acrescentou.

"Temos um bom exemplo no País, no Algarve, onde o Exército foi chamado no âmbito da Protecção Civil. A articulação entre a AFN, o Exército português e a Protecção Civil foi feita de tal maneira que, nessa região, não tivemos praticamente incêndios nenhuns.

A presença dos militares foi dissuasória do número de ocorrências", explicou o secretário de Estado das Florestas.

Quem vai passar a apoiar a prevenção a incêndios vão ser os reclusos em regime aberto.

Apesar de o acordo também ter sido adiado para o fim da época de fogos, já se sabe que os reclusos terão acções de formação para fazer a limpeza das matas. Mas nem todos vão ter liberdade para participar neste tipo de trabalho:

"Os presos terão formação e só podem participar os que tenham acesso ao regime aberto", explica Rui Barreiro. "Apesar de não ser obrigatório, é uma oportunidade que lhes permite sair da prisão e estar em contacto com a natureza. A formação pode ainda permitir-lhes arranjar um emprego, como sapadores florestais", indicou.

Segundo a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, existem de momento 131 reclusos neste regime.

Este Inverno será também implantado o Plano Nacional do Uso do Fogo. "Vamos aproveitar o Inverno e a Primavera para queimarmos a matéria combustível. Assim o prejuízo provocado pelos incêndios é menor, pois só arde mato", explicou.

Este plano já foi testado no ano passado num total de 1500 hectares, mas para a próxima época o objectivo é "multiplicar por dez" este número. "Queremos tornar a floresta mais resistente aos incêndios florestais", assumiu o secretário de Estado.
Fonte: DN

domingo, 19 de setembro de 2010

Incêndio em Penalva do Castelo (Vacaria)


Encontra-se neste momento um incêndio activo em Penalva do Catelo na localidade de Vacaria.
Às 18:23 horas encontra-se com uma frente activa e está a ser combatido por 152 homens um Kamov e dois aviões Canadair.
COS - Comandante Operações Socorro: Adjunto de Operações Distrital (ADOD) de Viseu.

No local encontram-se os nossos dois ECIN´s e o nosso ELAC num total de 12 homens.

Falta de EPI

Na falta de....
Acontece ....
3 Pontos.


sábado, 18 de setembro de 2010

Nunca passes a portagem a 180 Km/h

Em 26 de Setembro: Sporting homenageia os bombeiros


O Sporting Clube de Portugal pretende homenagear os bombeiros portugueses possibilitando-lhes a assistência ao jogo Sporting – Nacional, no próximo dia 26 de Setembro, às 21h15, em Alvalade, a um preço simbólico de 5 euros.

Esta acção, que se insere no projecto de responsabilidade social Sporting Solidário, conta também com o convite, com carácter gracioso, aos elementos dos Bombeiros Voluntários de Cabo Ruivo, Alcobaça e Lourosa.

O pagamento dos bilhetes deverá ser feito até às 15h00 de 23 de Setembro, efectuado via transferência bancária para “Sporting – Sociedade Desportiva de Futebol, SAD/NIB – BCP: 0033.0000.00213333362.5 e o comprovativo da transferência (devidamente identificado com o nome da corporação) deverá ser enviado para Lncaldeira@sporting.pt

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

EN229 – Populações «não estão satisfeitas com este traçado»

Fernando Andrade Presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira disse ao Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações – Paulo Campos - que as populações dos concelhos afectos à via «não estão satisfeitas com este traçado».

«Melhorou em termos de segurança mas em termos de tempo de chegar a Viseu piorámos. Hoje chegamos mais depressa à nossa sede de distrito (Guarda) do que chegamos a Viseu», referiu Fernando Andrade pedindo ainda ao governante que não fosse esquecida a variante às localidades de Rãs, Douro Calvo e Decermilo.

«A variante a Rãs, Douro Calvo e Decermilo fazia com que o trânsito deixasse de circular dentro dessas povoações e iria contribuir para que chegássemos mais rapidamente à cidade de Viseu», disse.

Paulo de Campos, comprometeu-se mais uma vez com a construção de uma nova ligação entre Sátão e Viseu depois das obras feitas na actual estrada terem tornado o trânsito mais lento.

«Quando lançámos a beneficiação lançámos em simultâneo um estudo para a construção de uma ligação nova entre o Sátão e Viseu. Esse estudo está na sua fase final», disse.

Bombeiros de Mangualde passam noite a combater vandalismo

Os bombeiros voluntários de Mangualde não tiveram descanso esta madrugada, na sequência de actos de vandalismo em cerca de uma dezena de caixotes do lixo, seis eco-pontos e uma papeleira. Os vândalos atearam fogo aos pontos de recolha em vários locais da Cidade de Mangualde.
O Capitão Adriano Resende, da GNR de Mangualde, disse que pouco passavam das 3h da madrugada quando «a guarda detectou três ecopontos a arder» não tendo sido possível no momento apurar os autores dos actos de vandalismo.
«Tivemos conhecimento que havia outros contentores a arder a dirigimo-nos para as várias artérias da cidade em acção de vigilância», referiu o capitão da GNR lembrando que «não é normal» acontecer este tipo de situações.
Até ao momento ainda não foi possível identificar os autores destes actos de vandalismo no entanto a GNR vai continuar a efectuar diligências que levem a identificação dos mesmos.
«São puros actos de vandalismo, são puros actos de pessoas que não têm gosto pela sua própria propriedade porque a propriedade pública é propriedade de todos», lembrou o Capitão Adriano Resende.
Ao que conseguimos apurar a autarquia já está no terreno a fazer o levantamento dos estragos causados para repor no menos curto espaço de tempo o material estragado para normalizar a recolha do lixo e eco-pontos, lamentando desde já este tipo de actos.

VFCI SCANIA


Bombeiros Voluntários


Nem sempre o país tem a perfeita noção do trabalho dos Bombeiros Voluntários e da sua importância para a sociedade, sob diversos pontos de vista.

Desde logo pelas acções de socorro que garantem em matéria de acidentes rodoviários, combate a incêndios e a toda a sorte de desastres naturais e industriais, assim como na emergência pré-hospitalar e transporte de doentes ou abastecimento de água às populações, a navios e os socorros a náufragos.

Depois, pelas acções de prevenção que prestam, sensibilizando e preparando assim as populações para possíveis e prováveis situações de desastre que venham a ocorrer. Contribuem, com a sua acção, para uma sociedade mais responsável e preparada.

Não menos importante é o trabalho desenvolvido na área da captação, treino e formação de jovens, ajudando a desenvolver cidadãos socialmente mais responsáveis e a formar homens e mulheres mais maduros.

Mas também pela função sócio-cultural que desempenham, ao promover ou apoiar festas populares, manifestações culturais e desportivas, na vertente da segurança e não só.

E até mesmo por aquelas pequenas acções necessárias à vida quotidiana das pessoas, que quase ninguém valoriza mas para as quais as populações pedem ajuda justamente aos Bombeiros, porque mais ninguém se dispõe a executá-las. Como, por exemplo, ir buscar um gato assanhado a um apartamento ou tirá-lo de uma árvore.

Mas os Voluntários são ainda uma das reservas morais da sociedade. E isto não é menos importante. Homens e mulheres que expõem a própria vida para salvar bens públicos e particulares, assim como a vida dos seus concidadãos, não podem deixar de ser considerados. Constituem, portanto, uma das expressões colectivas mais elevadas da solidariedade humana, visíveis na sociedade organizada.

Os Bombeiros Voluntários são, assim, uma estrutura básica indispensável da sociedade portuguesa, pelo que o país não se pode dar ao luxo de os ignorar, em especial quando não há catástrofes. Nem os governantes se podem demitir da responsabilidade que lhes cabe de garantir às centenas de associações que suportam os corpos de bombeiros, em todo o país, as condições mínimas de bom funcionamento e operacionalidade.

É que os Bombeiros Voluntários fazem falta sempre e não só em tempo de situações críticas ou de catástrofe.

por Brissos Lino(Docente Universitário)
Setúbal na Rede

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crédito Agrícola agraciado pelos Bombeiros Portugueses


O Grupo Credito Agrícola, representado pela sua Federação Nacional ( FENACAM) foi agraciado com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses, por ocasião das comemorações do 80º aniversário daquela Instituição.

Foi assim reconhecido, a nível Nacional, pelo Conselho Executivo da Liga de Bombeiros Portugueses «o contributo que o Grupo Credito Agrícola tem dado às diversas Associações de Bombeiros Portugueses» que, nos últimos 5 anos, num universo de 65 Caixas de Credito Agrícola «contribuíram com os mais diversos donativos no valor de 2.150.000,00 euros». Nesta lista está incluída a Caixa do Vale do Dão e Alto Vouga com 38.870,00 euros

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Alfa 1 Aterrou de Emergência na Aguieira

Um avião bombardeiro que actuava num incêndio no concelho de Vouzela, Viseu, aterrou hoje à tarde de emergência na barragem da Aguieira depois de o motor se ter incendiado.

A aeronave em questão encontrava-se a operar num incêndio florestal e quando se dirigia para abastecer água na barragem viu-se obrigado a aterrar de emergência por, alegadamente, o motor se ter incendiado.

O incêndio em Vouzela que mobilizava alguns meios terrestres e humanos esteve apoiado durante algum tempo por dois aviões bombardeiros sedeados em Seia – denominados por Alfa 1 e Alfa 2 – tendo o Alfa 1 sido a aeronave afectada mas que não registou danos além dos do avião. Desta feita, o BPS conseguiu apurar que o piloto do Alfa 1 saiu ileso não tendo registado qualquer ferimento.

As causas do incidente estão, ainda, por apurar mas a exagerada idade da aeronave poderá ser uma das origens a apontar.

O incêndio foi dado como extinto e em fase de rescaldo pouco tempo depois.
Fonte:BPS