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O tempo no Sátão

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O país não pode resistir a tantas ignições

O país não pode resistir ao número de ignições que se têm verificado todos os dias, muito em especial durante a noite” afirmou ontem, na Póvoa de Lanhoso,

o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Fernando Vilaça, que considera que não há meios nem homens que resistam, que possam responder de forma eficaz e eficiente, com prontidão, a todas essas ocorrências”.

Para Fernando Vilaça, que falava na sessão solene do 106.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso: “por muito mais suja e desordenada que esteja a floresta, por muito elevada que seja a temperatura e baixo o teor de humidade no solo, se não houver fonte de ignição, não haverá, de certeza absoluta, incêndio”.

Neste contexto, o representante da LBP defende que “há que prevenir, vigiar, penalizar, mas sobretudo mudar mentalidades”, até porque “não podemos continuar a investir e gastar em combate aquilo que deveria ser gasto a montante - prevenção e vigilância, mas essa sim, eficaz e eficiente”, acrescenta.

A vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanho-so, Gabriela Fonseca, que começou por realçar o esforço dos Bombeiros, não só os da Póvoa, mas de todas as corporações e entidades que ajudaram no combate aos incêndios que deflagraram no concelho, lembrou que “a missão dos bombeiros é também de todos nós.

“É que se não formos amigos da floresta, não há meios que nos valham” apontou a vice-presidente da autarquia povoense, lembrando que fazer a limpeza das zonas florestais e não fazer queimadas é uma forma de darmos o nosso contributo.
Gabriela Fons eca acredita, também, que “é possível fazer algo mais, seja em matéria punitiva, de ordenamento da floresta ou em matéria regulamentar no que toca à limpeza dos terrenos”.
A vice-presidente da Câmara afirma que “se houver vontade política, saberemos dar passos importantes na diminuição do número de ignições.

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