Contam, por aqui no Sátão, que já muitas pessoas lá foram a ver se descobriam o tesouro. Mas também dizem que quem tiver a coragem de lá ir com esse propósito, terá que enfrentar grandes dificuldades.
Outros dizem que é uma igreja que tem um sino de ouro, como o dos Santos Idos, cá mais abaixo, à beira do rio, que os cristãos esconderam quando cá estiveram os mouros.
O que se sabe é que aquele lugar é muito bonito. Tão bonito que diziam os antigos que de lá se via Lisboa. E contava a Srª Ana Rosa que, quando era nova e casou, como o marido foi trabalhar para Lisboa, ela foi lá cima algumas vezes, ao monte, para ver se de lá descobria o Zé Rosa, na capital. E só o não via porque a Serra da Estrela se punha entre meio e, lá longe, tapava o horizonte.
Verdade verdadinha que a igreja e a casa de ouro hão-de aparecer um dia, quando se abrir para lá uma estrada e o sítio se tomar num santuário miradouro, cheio de sol dourado e em meio de um panorama, o mais longo e mimoso das Beiras. Será ainda no nosso tempo?
Não sei se haverá igreja ou casa de ouro como diz a lenda, mas sei que é um lugar bonito e que lhe querem fazer mal. Senão vejamos:
1- no dia 27 de Julho recebemos um alerta de incêndio para a Quinta da Madalena, que por coincidência era falso alarme, fica a 30 minutos e não há rede de telemóvel. Até aqui tudo normal não fosse o incêndio ou incêndios que já consumiam o pinhal da Serra do Seixo. Pois tínhamos 4 (QUATRO) incêndios distintos junto ao caminho para o Travassinho.
2- no dia 7 de Agosto por coincidência, incêndio na Serra do Seixo às 24: 00 horas (MEIA NOITE) junto ao local do incêndio do dia 27 de Julho.
3- no dia 10 de Agosto novo incêndio agora a uma hora normal, 18:00 horas.
Devido a estes factores, fica mais ou menos claro que não são causas naturais que causam estes incêndios.
Fica o alerta para entidades competentes, pois mais vale prevenir do que remediar.
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