Para o presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco, a estrutura que suporta a Autoridade Nacional da Protecção Civil
é mais um "monstro" criado no país que não pára de consumir dinheiros públicos.
Em entrevista ao Flagrante Directo da RCB, António Antunes mostrou-se indignado com o que o país "que tem tantas dificuldades" gasta na estrutura da protecção civil "eu nunca vi tantos milhões, tanto show off, tantos carros de passeio, tantos tachos, tantos boys, eu pergunto-me se o país não está a criar um novo monstro".
O presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco deixa ainda outro exemplo de como a protecção civil está mais pesada desde que foi criada a Autoridade Nacional "dizem que não há agentes da GNR, então porque é que foram criar os GIPs na GNR, com 800 homens para fazer um trabalho que não era deles?".
Apesar dos custos serem maiores os resultados não melhoraram desde que foi criada a Autoridade Nacional da Protecção Civil em 2005. António Antunes estabelece uma comparação entre a área ardida antes e depois de 2003 um vez que este foi um famigerado e atípico ano "2003 não conta porque foi um ano atípico apesar de eu ter uma teoria sobre o que correu mal nesse ano, foi o facto de terem mudado a lei em 2001 que veio substitur mais de 50% dos comandantes do país". Mas 2003 à parte "de 1993 a 2003 arderam em média, por ano, 103 mil hectares, depois de 2003 arderam em média 109 mil hectares".
Uma reflexão que António Antunes pretende levar mais longe. Para já fica a denúncia pública do presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Branco que considera que a Autoridade Nacional de Protecção Civil só tem servido para consumir recursos ao país.
Fonte: RCB
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