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Fábula para reflectir
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os ouriços cacheiros, ao perceberem a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente, mas os espinhos de cada
um feria os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram afastarem-se uns dos outros e voltaram a ficar congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com alguém muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Conclusão:
Um bom relacionamento não é aquele que une pessoas “perfeitas”, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar as suas qualidades.
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os ouriços cacheiros, ao perceberem a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente, mas os espinhos de cada
um feria os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.Por isso decidiram afastarem-se uns dos outros e voltaram a ficar congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com alguém muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Conclusão:
Um bom relacionamento não é aquele que une pessoas “perfeitas”, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar as suas qualidades.
E nós?? Somos como o Ouriço??
1 comentário:
Podemos seguramente transportar esta fábula para as nossas relações pessoais, profissionais e sociais.
Muitas vezes não conseguimos ser tolerantes para com os defeitos dos outros sem sequer pensar no efeito que os nossos causam.
Quantas vezes criticamos atitudes, posições e formas de estar, e nas quais depois nos vemos cair??!!
É estranho o silêncio interior que se gera quando isso acontece, como se nos disséssemos "para a próxima cala-te".
Mas essa é sempre a melhor oportunidade para nos mudar! Quando geramos a consciência que errámos, de que não estamos certos e que temos que anuir e pedir desculpa.
Pelo contrário, quando essa consciência se gera, e negamos a nós próprios o erro, a culpa ou imperfeição, estamos a dar o passo contrário e a tornar-nos cada vez mais intolerantes e incapazes de respeitar e entender os outros, e, penso eu, a contrariar a nossa busca permanente [consciente ou não ] da perfeição como Homens.
Ela [a imperfeição] é inatingível mas, como o Universo na sua infinidade, nada nos impede de a procurar alcançar.
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