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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estado (só) fiscalizador

Rebelo Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu (FBDV) e dirigente da Liga dos Bombeiros Portugueses, defendeu que "o Estado se devia cingir-se a desempenhar um papel fiscalizador, deixando o de actor aos bombeiros".
Dando um exemplo, apontou: "O Estado não pode ser legislador, regulador e fazer a parte operacional!" Em seu entender, "os bombeiros voluntários deviam apenas depender das Associações Humanitárias", que, por seu turno, "terão que participar no processo de decisão", daquilo que lhes diz respeito.
O presidente da FBDV foi mais longe na sua análise: "Não podemos caminhar muito mais tempo com soluções legislativas enviesadas e coxas!" Num exemplo. "As Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários e os comandantes deviam poder assinar uma carta de despedimento, de modo a que cada direcção pudesse escolher o que achasse mais apto."
Sublinhou que "devem ser as Associações a nomear, demitir, avaliar e disciplinar o corpo activo", até porque "estes últimos 10 anos de inconstância legislativa têm sido uma experiência que não é nada positiva".

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