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O tempo no Sátão

quarta-feira, 30 de junho de 2010

T-shirts do Bombeirito

Já se encontram à venda as t-shirts do Bombeirito (mascote da Secção Desportiva).
Por 6 € podes ter a tua com a cor que quiseres.
Para isso, basta fazer a encomenda junto de um elemento da Secção.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

“Em qualquer parte do mundo um helicóptero destes [do INEM] está no hospital”

Victor Almeida, médico no Hospital S. Teotónio, de Viseu é presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência. Tirou medicina na Alemanha, mas optou pelo seu país para fazer carreira. Clínico geral, especialista em Medina geral e familiar, com uma segunda especialidade em anestesia, tem uma experiência de 14 anos de carro médico, na chamada emergência pré-hospitalar.
Foi condecorado pelo Estado português, por ter participado numa missão com a GNR, no Iraque. A conversa surge a partir da recente polémica sobre a possível transferência do helicóptero do INEM a funcionar no heliporto de Santa Comba Dão, para Aguiar da Beira. O médico considera um erro grave, que vai custar muito dinheiro ao Estado.

O que é a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME)?

É uma associação sem fins lucrativos, que representa os médicos na área da urgência e emergência médica, e que está neste momento integrada na rede europeia das associações, fazendo parte depois da Sociedade Europeia da Medicina de Emergência. Foi fundada essencialmente por colegas da região Centro, que faziam serviço de INEM há 10 anos, quando foi fundada esta Associação.

Qual foi a necessidade que sentiram para criar a Associação? Os sindicatos e a Ordem dos Médicos não chegavam?

É sempre uma associação essencialmente cientifica [de medicina de emergência, urgência e medicina de catástrofe] e de representação dos profissionais. Achámos necessário, para já, porque todos os países europeus têm associações e sociedades nesta área, como têm outras especialidades. Não sendo ainda uma especialidade e havendo só um subtítulo basicamente, achámos necessário que se criasse uma rede de médicos e de colegas que, entre eles, delineassem o que achamos estratégias necessárias para o país, o que achamos importante, e fazer ouvir a nossa voz.

A Ordem não servia?

A Ordem [dos Médicos] tem outras funções. Nós colaboramos com a ordem, às vezes, envia-nos documentos para enviarmos parecer, para colaborarmos do ponto de vista técnico. Os sindicatos têm outro papel como é óbvio, mas também esses nos ouvem quando há dúvidas. Nós somos essencialmente e sempre uma instituição que funciona do ponto de vista científico, na base do voluntariado dos seus associados. E, como todas as associações, também hoje vivemos um bocado a crise do voluntariado. As pessoas têm cada vez mais dificuldades em gerir o seu tempo, para poderem dedicar-se a outras causas da sociedade civil.

Quem são os médicos que podem ser integrados na emergência médica, uma vez que não é uma especialidade?

A medicina de emergência ou de urgência não existe como especialidade. Em Portugal criou-se a chamada Competência de Medicina de Emergência, o que significa que existem três níveis de formação: existe a especialidade, existe a sub-especialidade da Ordem dos Médicos e existe depois a competência que está aberta a todas as especialidades. Qualquer médico que tenha um plano formativo e que acrescente à sua especialidade uma formação complementar dedicada à medicina de emergência pode depois ter este título da Ordem dos Médicos. Estamos a falar de médicos de família, de médicos de cirurgia, médicos de anestesia essencialmente que, fruto do trabalho que desenvolvem no INEM e fruto do trabalho que fazem nas urgências e nos cuidados intensivos, acabam por ter direito a ter esse título formativo, que a Ordem dos Médicos pode atribuir depois de analisar o curriculum.

É preciso ter esse título para desempenhar funções no INEM?

Não, mas foi sempre o nosso sonho. Trabalhar nas viaturas médicas exige alguma formação. Há 10 anos começámos com médicos de família. Não nos parece que se seja obrigatoriamente anestesista para trabalhar nas viaturas médicas, um bom médico de família que tenha formação nos hospitais, que faça serviço de urgência connosco e que depois faça uma formação complementar no bloco operatório, são perfeitamente capazes de fazer um trabalho brilhante na rua. Portanto, não achamos que seja absolutamente necessário. Obviamente que é desejável, o nosso sonho é que todos os médicos na emergência pré-hospitalar tenham amanhã uma especialidade nesta área, como é obvio.

Além da formação clínica, é preciso ter vocação para esta área?

Quando falamos de medicina de emergência não podemos ver só as viaturas médicas. A medicina de emergência inclui serviço de urgência dos hospitais, onde se presta a maior parte dos serviços, inclui serviço de helicópteros, inclui o planeamento e medicina de catástrofe, inclui as missões humanitárias, inclui um vasto leque de medicina de emergência e urgência. Se é preciso ter vocação? Qualquer médico deve ter vocação, não é com 19 valores que uma pessoa tem direito a ser médico ou deve ser médico. Tem que haver vocação, como em todas as profissões. É obvio que este tipo de actividade exige um espírito diferente ao que estamos habituados no hospital. Tem uma rotina diferente, há sempre o factor imprevisto, existe o risco da alta velocidade, que já diminuiu.

Têm subsídio de risco?

Não. Como é óbvio, existe indiscutivelmente um risco de vida, temos acidentes registados. No helicóptero, estamos a falar de um risco muito superior.

Há mais médicos disponíveis para este serviço, depois de retratado nas séries televisivas?

Mexeu não tanto com os médicos que já estavam habituados a isto, mas mais com o público, as pessoas já exigem esse tipo de socorro e com direito e com razão.

Como olha para essas séries?

Há muita situação real.

Também há um outro relacionamento dos utentes com os médicos?

Como sou anestesista, estou numa situação um bocado privilegiada. Os doentes têm sempre receio, mas depois de falarmos com eles, noto que existe um franco alívio desse receio. Agora, os colegas que estão nas urgências e que se confrontam com situações, por vezes, de violência verbal da parte de utentes, de familiares, tendo ou não razão… portanto, este elemento humano de ter um bocado de tempo para os doentes, esta forma de trato mais humano, é algo que se está a perder e isso preocupa-me como médico. Na emergência pré-hospitalar, só tenho tido boas experiências. Há um outro elemento que é fundamental: o nível de formação dos bombeiros e dos elementos da Cruz Vermelha melhorou substancialmente nos últimos anos.

O que se faz numa conhecida viatura do INEM?

Para já temos que distinguir os meios de socorro. Temos ambulâncias [de suporte e de socorro], temos os helicópteros, e a viatura médica de emergência e reanimação (VMER). O papel da viatura médica é essencialmente transportar a equipa médica (medico e enfermeiro) ao doente para estabilizar o doente no local, sempre que possível e, depois, acompanhá-la e tratá-la já no caminho para o hospital. Além disso, o nosso papel é avisar o hospital. No fundo, somos uma extensão da urgência do Hospital de Viseu. Quando vemos a viatura médica a funcionar no distrito de Viseu, as pessoas lêem INEM, mas o que está a funcionar é efectivamente uma extensão do serviço de urgência. Quem está na rua é o Hospital de Viseu.

A cobertura de emergência tem falhas no distrito de Viseu?

Se compararmos com o que acontece a nível nacional, o distrito está muito bem servido. Se compararmos com o que se faz no resto da Europa, o distrito está mal servido. Hoje, o material que o INEM tem à disposição é topo de gama. A logística em Viseu funciona muito bem. Se me perguntar se é desejável mais meios, é. Melhorar o socorro no distrito de Viseu, significa, a longo prazo, colocar ambulâncias com técnicos de emergência que possam suportar o primeiro impacto dos doentes, sobretudo os que estão mais longe.

A eventual transferência do helicóptero de Santa Comba Dão para Aguiar da Beira (distrito da Guarda), está a preocupar a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência?

O projecto do helicóptero do INEM de Santa Comba Dão nasceu há 10 anos (suspenso passados quatro anos), fruto de um protocolo entre bombeiros e INEM. Em Portugal não se voava à noite e não havia socorro à noite com equipas médicas do INEM e havia profissionais dos Bombeiros de Santa Comba Dão, que arriscavam a vida para ir buscar doentes da Covilhã para Coimbra, por exemplo. Na altura apresentei, juntamente com a directora da urgência de Viseu, a dra. Alexandra Guedes, um projecto inovador que permitisse que se colocasse equipamento nesse sentido. O projecto foi apreciado pela protecção civil e o INEM avançou com uma ameaça de despedimento (risos) não gostaram que colaborássemos com os bombeiros, curiosamente houve um secretário de Estado inteligente na altura que disse: “vamos pôr isto a funcionar, vamos pôr uma equipa médica a testar”, e o sistema funcionou durante dois anos na perfeição, era o único a voar a nível nacional. Pouca gente sabe, mas Santa Comba Dão tem helicóptero de emergência a funcionar há 10 anos.

Agora, está preocupado com a transferência porquê?

As pessoas que trabalham no meio, as pessoas que conhecem a geografia, as pessoas que estão no terreno são unânimes, a colocação deste meio em Aguiar da Beira vai ser um erro e ao ser um erro será prejudicial para os doentes.

Na altura foi levantada essa questão?

Muito objectivamente. A própria Ordem dos Médicos fez pareceres na altura. Continuamos a ser um povo mesquinho, continuamos a olhar para o nosso umbigo e não olhamos para o todo. E o país tem que começar a pensar de forma coesa.

Qual é a questão que se coloca?

Um meio aéreo deve ser colocado onde faz falta. Faz falta em Aguiar da Beira? Claro que faz, como faz falta na Guarda, como faz falta na Covilhã, como faz falta em Castelo Branco…, agora, deve ser colocado onde é mais necessário, e se formos a ver para onde este helicóptero tem voado nestes últimos três meses, já nem falo nos últimos 10 anos, durante o dia fazem-se emissões para a Beira Serra onde não há viaturas médicas. A Beira Serra é onde temos mais aglomerados populacionais. Se colocarmos o helicóptero em Aguiar da Beira, grande parte da zona da Beira Serra e para baixo de Castanheira de Pêra ficam demasiado longe para o helicóptero. Estamos a falar à vontade de 20 a 25 minutos de diferença.

É relevante?
É isso que faz a diferença entre a vida e a morte.

O senhor coloca outras questões relacionadas com os profissionais.

A questão que sempre coloquei foi a seguinte: todo este método de recrutar profissionais para as viaturas médicas e helicóptero na base do voluntariado, é um erro. Deve ser profissionalizado. Isso causa problemas aos serviços. Não estou a pôr em causa o que se faz, acho é que a qualidade ainda pode ser melhorada havendo equipas mais fixas e mais estáveis. Em Abril houve buracos na escala, o que significa que houve dias em que o helicóptero não teve médico disponível para trabalhar. O Estado pagou a um helicóptero e não assegurou a manutenção dos recursos humanos necessários, porque estamos a fazer isto nas horas livres.

Esse problema coloca-se independentemente do helicóptero estar em Santa Comba ou em Aguiar da Beira.

Não. Os profissionais vêm essencialmente de Coimbra, de Viseu, de Aveiro e da Figueira da Foz. As pessoas que estão, por exemplo, na Figueira da Foz que já agora fazem 90 quilómetros, fora de horas, e que recebem menos 20 a 30 por cento do que recebem nos carros médicos – o que é incompreensível – chegam a um ponto e pensam: não vou fazer 120 quilómetros e perder dinheiro.

É a falta de médicos?

Não é a falta de médicos, é a falta de organização. Em qualquer parte do mundo um helicóptero destes está no hospital. Este helicóptero se estivesse no hospital de Viseu, era extremamente fácil.

Defende isso mesmo?

Era o ideal.

Santa Comba Dão também tem o problema do nevoeiro.

Essa não é a questão, não é isso que impede as missões. Se me perguntar do ponto de vista profissional médico, de manutenção, Viseu será a melhor opção. Se me perguntar do ponto de Vista estratégico, obviamente que Santa Comba Dão é a melhor solução. Aguiar da Beira fica fora de tudo. Isto vai custar muito mais dinheiro ao Estado.

Jornal do Centro

domingo, 27 de junho de 2010

Bombeiros de Cinfães dormem no chão

Os Bombeiros Voluntários de Cinfães que ficam de serviço durante a noite, de prevenção aos incêndios, têm de dormir no chão, porque o quartel não tem espaço para as camaratas.

A corporação espera há quase 20 anos pela construção de um quartel novo e os problemas têm-se acentuado. As más condições fazem-se sentir mais no Verão, altura em que o efectivo é reforçado devido aos fogos florestais.

Alberto Cardoso, presidente da direcção da associação dos bombeiros de Cinfães, disse ontem ao CM que, "infelizmente", os bombeiros "têm poucas condições".

"Temos um problema de espaço sem solução. Os homens dormem no chão e as viaturas estão estacionadas pelas ruas da vila", adiantou o responsável, frisando que o projecto da construção do novo quartel se encontra parado na câmara.

A corporação conta com um efectivo de 150 homens e, em média, 20 pernoitam no quartel.


Ainda nós nos queixamos......do Ar Condicionado

Fonte: CM

Mangualde: VE Chega ao Fim de Anos de Promessas

Depois de anos à espera a corporação dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, tem finalmente uma viatura com escada, a denominada “mágiros” ou “auto-escada”.

Esta viatura era um anseio da Direcção dos Voluntários de Mangualde, pois era uma "falha" muito grande no combate aos incêndios urbanos, já que Mangualde, tem desde há muito construções com uma altura considerável.

João Soares, Presidente da Direcção do Bombeiros Voluntários de Mangualde, diz que “finalmente temos uma viatura que nos permite responder com maior rapidez e eficácia aos fogos urbanos, fazia muita falta esta viatura à corporação, mas não só à corporação, fazia falta à população”.

Esta Auto-Escada foi comprada em França e parcialmente recuperada nas oficinas da Patinter, disse o dirigente.

Além da Auto-Escada, há mais duas viaturas ao serviço dos bombeiros, uma viatura de transporte de doentes, uma oferta da MotaEngil SGPS através do seu presidente o Mangualdense Jorge Coelho e mais uma viatura de combate a fogos florestais, esta foi recuperada tendo a direcção dispendido dos cofres cerca de 23 mil euros para a sua recuperação.

Fonte: Mangualde On-Line

Curso TSD (Tecnicas de Salvamento e Desencarceramento







quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fogo destrói 120 hectares de mato em Mangualde

Cinco focos de incêndio deflagraram ontem, quase em simultâneo, a partir das 14h00, na zona da Ponte Palhês, no concelho de Mangualde.
No combate às chamas ficou ferida uma bombeira e dois colegas sofreram indisposições. O adjunto de comando dos Bombeiros de Mangualde, Diogo Lopes, considerou "suspeito" o facto de, no espaço de poucas horas, surgirem todos estes fogos, à face da "mesma estrada".
Ainda de acordo com o mesmo responsável, o incêndio consumiu cerca de 120 hectares de área florestal, sem chegar a pôr em causa a segurança de qualquer habitação.
O combate ao fogo mobilizou mais de uma centena de bombeiros, de dezoito corporações, que compareceram no local com vinte viaturas e contaram com o apoio de nove aeronaves.
Todos os focos de incêndio foram dados como circunscritos por volta das 19h, numa altura em que as autoridades judiciárias já se encontravam no local, a investigar a origem do fogo.


Fonte: Público

sábado, 19 de junho de 2010

Reunião Nacional de Formadores externos da ENB no nosso C.B.


Georreferenciação já funciona.

Foi colocado no dia de ontem os localizadores nos veículos de Incêndio e no veiculo de desencarceramento. Este sistema para além de permitir saber a localização dos veículos permite também, através de um botão de emergência accionar um alerta de SOS.
Ficando também operacional a vídeo conferencia, para já, com CDOS Viseu, ANPC, Corpos de Bombeiros do Distrito de Viseu e seis corporações de Bombeiros do Distrito de Coimbra.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dia do Bombeiro Voluntário (Encontro Fanfarras em Moimenta da Beira)


Vouzela pode perder ambulância de suporte básico de vida

Desactivar meios de socorro e cortar para zero as horas extras são duas medidas que o INEM poderá vir a aplicar para reduzir custos.

Medidas que poderão levar à desactivação da ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) que está sediada em Vouzela e que levaram já o autarca local a pedir esclarecimentos à ministra da Saúde.

Telmo Antunes foi ontem confrontado com esta possibilidade e, logo na altura, enviou um fax à tutela a exigir explicações.
A concretizar-se esta medida, o autarca considera que é mais uma má notícia para o concelho e uma prova de má fé do governo socialista.

É o dá e tira deste governo, frisou, recordando que a ambulância foi colocada em Vouzela numa tentativa de calar as populações por causa do encerramento do SAP (Serviço de Atendimento Permanente) do Centro de Saúde.

As ambulâncias de suporte básico de vida são as ambulâncias de socorro tradicionais, tripuladas por dois técnicos de emergência. Foram lançadas pelo Governo para substituir as urgências e SAPs que encerraram um pouco por todo o país e funcionam entre as 20h00 e as 08h00.

Estamos indignados com estas medidas e a responsabilidade é única e simplesmente do Governo que não ouviu as populações nem para o encerramento do SAP, nem para a colocação da ambulância, nem agora para o seu fim, sustentou o autarca vouzelense.

Para Telmo Antunes, a colocação da ambulância no Centro de Saúde em vez de funcionar em parceria com os bombeiros não foi uma boa medida para rentabilizar este meio. Foi tudo mal gerido desde o início, sublinhou, denunciando que houve alturas em que aconteceram situações caricatas como andarem duas ambulâncias de noite para transportarem o mesmo doente.

Não há coordenação e, depois, é óbvio que não há dinheiro para suportar os custos. É tudo uma questão de má gestão.
Depois do encerramento do SAP, Telmo Antunes admite que a ambulância faz falta, mas só será funcional em pareceria com os bombeiros.
Uma vez mais fica demonstrada a política deste governo com prejuízo para os concelhos que têm vindo a sofrer com o encerramento de serviços, sustentou o autarca social-democrata, acusando o governo de poupar onde não deve, e gastar onde não pode.

Na região Centro, além de Vouzela, está previsto fechar a ambulância sediada em Oleiros e suspender a actividade nocturna das ambulâncias de Tábua, Figueiró dos Vinhos e Sabugal.

A delegação regional pretende passar a ambulância de Mortágua a 24 horas e abrir novas ambulâncias em Viseu e Figueira da Foz durante o dia.
Fonte: Diário Viseu

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Crise chega ao INEM: helicópteros e ambulâncias vão parar

A crise chegou ao Instituto Nacional de Emergência Médica... Os helicópteros sediados no Porto e em Lisboa deverão ser cancelados a partir do mês de Julho, o actual contrato termina este mês. Desactivar dois helis médios é uma das dez medidas de contenção de despesas anunciadas pelo conselho directivo do INEM às delegações regionais. Desactivar meios de socorro e reduzir para zero as horas extras são outras duas medidas, intimamente ligadas. É que o INEM, actualmente, funciona à custa de horas extras. Metade do trabalho dos enfermeiros, por exemplo, é feito nesse regime. O INEM só tem ao seu serviço 106 enfermeiros, mas devia ter 300. Faltam portanto 194 enfermeiros. Para manter ambulâncias e carros de emergência a funcionar, a solução foi comprar 175 mil horas extraordinárias aos enfermeiros existentes, o que custa mais de dois milhões e meio de euros As delegações regionais, confrontadas com as ordens do conselho directivo, começaram a identificar meios a fechar.
Na região centro, está previsto fechar a ambulância sediada em Oleiros e suspender a actividade nocturna das ambulâncias de Tábua, Figueiró dos Vinhos, Sabugal e Vouzela. A delegação regional pretende passar a ambulância de Mortáguas a 24 horas e abrir novas ambulâncias em Viseu e na Figueira da Foz durante o dia.

sábado, 12 de junho de 2010

Aniversário e benção de nova viatura em Penalva

BV Penalva do Castelo vs. BV Vila Nova de Paiva

Inserido nas comemorações de mais um aniversário dos nossos camaradas de Penalva do Castelo, foi realizado um jogo de futebol com os bombeiros de Vila Nova de Paiva. O resultado foi favorável aos da casa que venceram por uns expressivos 6-2.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Para descontrair

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

População do Penedono Pode Escolher Hospital

A população de Penedono já pode escolher entre o Hospital de S. Teotónio (Viseu) ou o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (Lamego/Vila Real) sem ser penalizada. Esta a notícia avançada, ontem, segunda-feira, pelo governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, que anunciou ainda o pagamento aos bombeiros deste concelho das facturas de transporte de doentes por liquidar.

Concertada entre as estruturas de saúde do Norte e do Centro, a decisão põe fim à indignação dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que se queixavam de ter de andar mais de uma centena de quilómetros para ir a Vila Real, quando Viseu fica muito mais perto, apenas porque a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) deixou de pagar o transporte aos bombeiros.

O governador civil, que se fazia acompanhar do presidente da Câmara Municipal de Penedono, Carlos Esteves, garantiu que sempre que os utentes de Penedono sejam referenciados pelo seu centro de saúde para cuidados hospitalar em Viseu ou Vila Real/Lamego, "as despesas inerentes, como o transporte em ambulância, serão suportadas pelos referidos hospitais".

Caso as despesas de saúde sejam geradas por decisão dos hospitais, terão de ser estas unidades a suportá-las "aplicando-se o princípio do prescritor/pagador".

A hipótese de os hospitais passarem a prescrever menos, nomeadamente quando se trate de tratamentos continuados, para evitar ter de pagar a conta, em prejuízo dos utentes, é recusada por Miguel Ginestal que garante que tal não acontecerá.

"O hospital de Viseu tem uma relação muito próxima com os doentes, nomeadamente os de Penedono".

Situações semelhantes registadas em Moimenta da Beira e Sernancelhe, que tal como Penedono passaram a ter problemas com pagamentos do transporte aos bombeiros, a partir da integração na ARSNorte, no início de 2009, não estiveram em cima da mesa nesta reunião. "É minha convicção, e estou convencido disso, que para situações semelhantes existirá o mesmo tratamento", disse o governador civil de Viseu.

Fonte: JN

E esta.....


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bombeiros de Sátão no programa Vida Por Vida


Texto retirado site VidaporVida.

Em breve esperamos mostrar o video.

domingo, 6 de junho de 2010

61º Aniversário Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo

Programa dos festejos

Dia 06 de Junho

09:30 h -Hastear da Bandeira

-Recepção das Entidades

10:30 h -Assinatura do protocolo de Cooperação com Amicale des Sapeurs Pompiers - Ayent (Suiça)

12:00 h -Missa na Misericórdia

13:00 h -Bênção da Viatura oferecida pelos Amicale des Sapeur Pompiers - Ayent

13:30 h -Almoço Comemorativo

15:30 h -Desfile de Viaturas e Desfile apeado com a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Mangualde

Dia 20 de Junho

Caminhada - Ciclo Turismo

08:30 h -Recepção dos Participanmtes na Junta de Frguesia de Pindo
10:30 h -Piqueta

13:30 h -Almoço/Convivio na Junta de Frguesia de Pindo

sábado, 5 de junho de 2010

Aguiar da Beira ainda não reune as condições para receber Heli do INEM

O concelho de Santa Comba Dão, que desde Abril acolhe, transitoriamente, o helitransporte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), vai continuar assim até Aguiar da Beira ter condições.

Uma proposta do INEM, apoiada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, determina que, provisoriamente, «o helicóptero fique sediado nas instalações heliportuárias da Protecção Civil de Santa Comba Dão, até ao momento em que o heliporto de Aguiar da Beira tenha preenchidas todas as condições», anuncia João Lourenço, presidente do município santacombadense.

Uma das exigências a que Aguiar da Beira terá de dar resposta, por imposição do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), é o cumprimento de todos os requisitos em ordem à acreditação do heliporto «para a operação de emergência médica diurna e nocturna.»

A colocação de três novas unidades de helitransporte de emergência médica nas bases de Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Ourique, a partir de 1 de Abril último, fez parte do Projecto de Requalificação das Urgências a nível nacional. Em declarações ao JN, o presidente da Câmara de Aguiar da Beira, Fernando Andrade, avançou que as obras no heliporto estão quase prontas e, se não for antes, «em Julho estarão funcionais.»


Fonte: JN

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Incêndio em Rãs deixa quatro pessoas desalojadas


Ocorreu hoje um incêndio numa habitação na localidade de Rãs, que deixou quatro pessoas desalojadas.
No local estiveram cinco viaturas dos Bombeiros de Sátão e Aguiar da Beira com um total de 19 Bombeiros.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bombeiros do distrito de Viseu prontos a enfrentar 'Fase Bravo' dos fogos florestais

Fernando Farreca, comandante dos Bombeiros de Oliveira de Frades, revelou ontem ao Diário de Viseu que "não tem mais voluntários para integrar na Equipa . E logo avançou, com ironia: "Talvez seja por não haver desemprego no concelho".
Não deixou, no entanto, de referir "a existência de duas equipas de sapadores, no âmbito do Plano Operacional Municipal" que, "apesar de tudo, continua a ser insuficiente", segundo apontou, embora os alertas feitos a quem de direito.
"Assim, temos que nos socorrer do voluntariado quando a sirene tocar", apontou Fernando Farreca, preocupado com "a existência de faltas de recursos, quer humanos, quer materiais".
A começar pelo parque de viaturas, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, diz que "ele está muito degradado", dando um exemplo: "Ainda não há muito tempo, mandámos arranjar uma viatura com 25 anos, conserto esse que nos custou 50 mil euros". "E tudo isso realizado com dinheiros próprios, do concelho e da população, através de um peditório que rendeu sete mil euros", apontou, sublinhando que, "não fora isso, não teria verbas para fazer nada, porque zero tem sido a comparticipação do Estado".
E diz a terminar: "Não me lembro quando é que o Estado comparticipou com uma verba, há tanto tempo isso já aconteceu.

Falta equipamento
Não tão acutilante como o seu colega, Horácio Alves, comandante dos Bombeiros Voluntários de Viseu (BVV) falou das Equipas de Intervenção Permanente, que "possuem algumas falhas ao nível do fardamento". O líder do corpo activo, não foi, contudo, por aí, nas suas declarações.
A conversa incidiu no modo como intervêm as Equipas de Intervenção Permanente. "Perante o alerta, deslocam-se ao local e dizem qual é o ponto de situação ao Centro Distrital de Operações de Socorro, que logo fica a saber se é preciso mandar mais viaturas e bombeiros", esclareceu.
Sobre a falta de material, salientou que "os bombeiros necessitam de fardamento adequado para fogos urbanos e florestais", exemplificando: "O ano passado, o Estado optou por nos fornecer capacetes."
Não querendo falar muito do défice de material, o comandante Horácio Alves referiu que "em média, deslocam-se 15 homens e três viaturas aos incêndios", que costumam dar conta da situação. "Só em casos mais complicados é que o CDOS reforça, com mais meios terrestres e aéreos", explicou.

Exemplo Mortágua
No controlo rápido dos incêndios florestais, o concelho de Mortágua tem sido dado como exemplar. O comandante dos Bombeiros Voluntários locais, Joaquim Gaspar disse "não haver segredos". Desde logo apontou que a corporação possui também uma Equipa de Intervenção Permanente e outra de Combate a Incêndios. "A primeira tem um horário de trabalho durante todo o ano, enquanto a outra entra em acção na 'Fase Bravo', 'Fase Charlie' e 'Fase Delta', explicou.
Joaquim Gaspar realçou, por outro lado, que o modo de acção dos Bombeiros Voluntários de Mortágua é muito simples: "Quando há alerta de fogo em Mortágua, enviamos logo para o local 30, 40 ou 60 homens, apoiados pelas respectivas viaturas. Depois, se forem demais, mandamos os excedentes de volta ao quartel".
Especificou que "é assim que se tem conseguido um nível muito baixo de área ardida". Mas isso "depende também das condições atmosféricas", referindo que "o vento é o elemento que maiores problemas levanta", uma vez que "maior parte da área florestal é constituída por eucaliptos, cujas folhas são muito leves e geram metanol e vão parar longe do local de partida".
Mas há mais para que Mortágua seja apontado como um concelho exemplar nesta matéria. A Câmara tem motas e viaturas em patrulhamento permanente, além dos meios da Portucel, com os grupos AFOCELCA, que apoiam o combate a incêndios florestais. Por fim, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Mortágua destacou "o envolvimento da população no apoio ao combate e rescaldo de incêndios", revelando que "cada freguesia tem os seus meios de intervenção, baseados em pontos de água.
O Diário de Viseu tentou fazer um ponto da situação com Rebelo Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, mas tal revelou-se impossível até ao fecho desta edição.
GFonte: Diário de Viseu

Dispositivo de combate aos incêndios florestais arranca hoje

O dispositivo de combate aos incêndios florestais, arranca hoje com uma Equipa de Combate aos Incêndios Florestais (ECIN) de cinco homens.
Temos então de momento, duas equipas de prevenção aos incêndios florestais no concelho de Sátão, a Equipa de Intervenção Permanente (EIP) e a Equipa de Combate aos Incêndios Florestais (ECIN).
E porque Portugal sem fogos depende de todos....