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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Crise chega ao INEM: helicópteros e ambulâncias vão parar

A crise chegou ao Instituto Nacional de Emergência Médica... Os helicópteros sediados no Porto e em Lisboa deverão ser cancelados a partir do mês de Julho, o actual contrato termina este mês. Desactivar dois helis médios é uma das dez medidas de contenção de despesas anunciadas pelo conselho directivo do INEM às delegações regionais. Desactivar meios de socorro e reduzir para zero as horas extras são outras duas medidas, intimamente ligadas. É que o INEM, actualmente, funciona à custa de horas extras. Metade do trabalho dos enfermeiros, por exemplo, é feito nesse regime. O INEM só tem ao seu serviço 106 enfermeiros, mas devia ter 300. Faltam portanto 194 enfermeiros. Para manter ambulâncias e carros de emergência a funcionar, a solução foi comprar 175 mil horas extraordinárias aos enfermeiros existentes, o que custa mais de dois milhões e meio de euros As delegações regionais, confrontadas com as ordens do conselho directivo, começaram a identificar meios a fechar.
Na região centro, está previsto fechar a ambulância sediada em Oleiros e suspender a actividade nocturna das ambulâncias de Tábua, Figueiró dos Vinhos, Sabugal e Vouzela. A delegação regional pretende passar a ambulância de Mortáguas a 24 horas e abrir novas ambulâncias em Viseu e na Figueira da Foz durante o dia.

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