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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rebelo Marinho apresenta candidatura a Liga de Bombeiros e pretende mais autonomia para os bombeiros

Rebelo Marinho promete lutar pela autonomização da Direcção Nacional de Bombeiros, que permita devolver a autonomia aos bombeiros que estes perderam quando foram integrados na Autoridade Nacional de Protecção Civil, se ganhar as eleições para a presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), marcadas para Outubro deste ano.
Ontem, ao fim da tarde, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu apresentou a sua candidatura, dando a conhecer as ideias que pretende concretizar se vencer o escrutínio.
Revelo Marinho lembrou que, desde que tomou posse na direcção dos Bombeiros Voluntários de Sátão, há 29 anos, tem vindo a acumular uma experiência que será útil para os soldados da paz, numa altura que se avizinha de grandes dificuldades.
Perante representantes das corporações do distrito, explicou que pretende uma maior racionalidade na utilização dos recursos existentes, uma forte aposta nas novas tecnologias e um reforço da capacitação técnica e operacional de forma a lidar com os novos riscos e desafios que os bombeiros enfrentam no dia-a-dia.
Considerou ainda fundamental clarificar a legislação de protecção civil ao nível municipal, nomeadamente em relação às competências e missões dos serviços municipais de protecção civil, das comissões municipais de protecção civil e dos comandantes operacionais municipais.
Rebelo Marinho pretende a clarificação do papel do Estado, através da elaboração de estratégias de prevenção, protecção, resposta e reabilitação, da articulação de políticas com a LBP, federações distritais e associações de bombeiros e da simplificação da tomada de decisão operacional, separando Autoridade Política de Autoridade Técnica.
Na sua opinião, a reorganização institucional e operacional do sector dos bombeiros passa pela constituição de uma estrutura de organização operacional nacional dos bombeiros com comando próprio, a multiplicação das estruturas permanentes de resposta nos corpos de bombeiros e a criação de órgãos distritais de natureza consultiva, com representação das respectivas federações.
Defende ainda implementação de um programa de inspecções médico-sanitárias periódicas e de vacinação adequada que assegure a vigilância da saúde dos bombeiros e a definição de um modelo organizacional integrado para o transporte de doentes, através da criação de instrumentos comuns de gestão do serviço de transporte de doentes.
No que diz respeito à Liga quer avançar com a revisão estatutária que garanta representatividade, racionalidade e funcionalidade e com o reforço da dimensão operacional da Confederação.

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