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O tempo no Sátão

sábado, 31 de julho de 2010

Acontece.....

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Camaradas de Fajões perdem viatura em incêndio

Os bombeiros «estavam a tentar segurar uma frente de fogo, que estava a menos de 50 metros de uma habitação», esta quarta-feira à noite, no lugar de Cela do Arda, S. Miguel do Mato, no concelho de Arouca. Segundo Manuel Abreu, comandante do corpo de bombeiros de Fajões, Oliveira de Azeméis mas a viatura em que seguiam, resvalou, ficando presa entre duas árvores, e ardeu por completo.
«Perante a situação, os bombeiros tiveram que fugir a pé, para não ficarem também eles, no meio do fogo», afirmou o comandante.
Carlos Almeida, presidente da Associação Humanitária, considerou o ocorrido como sendo «menos mal», lembrando que «os voluntários são muito mais importantes, enquanto as viaturas podem ser substituídas».
«É impressionante e terrível ver os restos da viatura», disse Carlos Almeida, sublinhando que «os bombeiros não tiveram hipóteses de a salvar». A perda da viatura «limita bastante a corporação no combate aos incêndios num verão quente e farto de ocorrências», segundo Carlos Almeida.
«Esta perda irá obrigar a direcção que tomou posse a 1 de Julho, a um grande esforço para substituir a viatura que ardeu». cujo preço rondará os 60 mil euros.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fotos e videos

Se tiveres fotos ou videos dos mais variados e recentes incêndios florestais que estão a consumir as nossas florestas, envia-os para o correio electrónico da secção desportiva, sdbvsatao@gmail.com.

Curto de Circuito num poste em Vila Longa

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Incêndio Oliveira de Frades

Incêndio na Serra do Sátão

Tivemos no dia de ontem dois incêndios florestais, um durante a madrugada na Quinta de Torneiros, São Miguel de Vila Boa e durante a tarde na serra do Seixo.




Em breve mais actulizações.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Penalva do Castelo - Quartel dos Bombeiros vai ser remodelado com apoio do QREN

Incêndio Viseu

Incêndio na zona de S. Martinho de Orgens lança pânico na população


Mais de uma centena de bombeiros de várias corporações do distrito combateram ontem um incêndio violento que deflagrou na Serra do Crasto, mais concretamente na zona de Pascoal, próximo do antigo IP5. A via esteve cortada entre o nó da A24 e o nó de Pascoal. Ao início da noite, este fogo ainda não se encontrava dominado, segundo fonte do Centro Distrital de Operações e Socorro.
O alerta para o fogo foi dado por volta das 13h00 e a partir dessa hora as populações das localidades mais próximas não tiveram mais descanso, especialmente os moradores de S. Martinho de Orgens, que viram as chamas aproximarem-se perigosamente das suas habitações.
O Diário de Viseu testemunhou de perto o esforço dos bombeiros para controlarem o incêndio. Elementos das corporações de Vouzela, Penalva do Castelo e Sátão fizeram os possíveis para impedir o avanço das chamas próximo do parque de lazer da Poça Cimeira, no entanto, o vento forte e o facto de mudar de direcção com muita frequência dificultou o trabalho dos soldados da paz.
Quase 120 homens, apoiados por mais de três dezenas de viaturas e quatro meios aéreos, entre os quais um helicóptero bombardeiro pesado Kamov, estiveram no teatro de operações durante várias horas. Por volta das 14h00 foi accionado o Grupo de Análise e Uso de Fogo, com vista à utilização de contra-fogo de modo a controlar melhor as duas frentes do incêndio.
Enquanto os bombeiros davam tudo por tudo no cimo da Serra do Crasto, a população de S. Martinho de Orgens preparava-se para os piores cenários, colocando mangueiras e baldes prontos para serem usados no caso de o fogo descer a encosta, o que acabou por não acontecer. Nas ruas de acesso à serra assistia-se a um vai vem de viaturas particulares, com o propósito de verificar se as chamas estavam mais próximas das casas ou não.
Por volta das 15h00 todos os acessos à Serra do Crasto encontravam-se cortados à circulação automóvel, por um lado para evitar que as pessoas se colocassem em perigo e por outro para facilitar a movimentação das viaturas dos bombeiros.
Ao longo do dia verificaram-se ainda outros fogos no concelho, como, por exemplo, na zona do Viso Sul (Ranhados), em Routar (que ficou dominado ao final da tarde) e próximo de Vila Chã de Sá. Este último, ainda activo à hora de fecho da edição, chegou ao vizinho concelho de Tondela.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela, Alberto Marques Figueiredo, avançou que “o fogo galgou o rio e chegou à encosta de Parada de Gonta”. No combate às chamas estavam 18 corpos de bombeiros com 200 homens, apoiados por 40 viaturas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Alerta amarelo para incêndios florestais

A Autoridade Nacional de Protecção Civil vai acionar o alerta amarelo para incêndios florestais em todos os distritos do continente entre as 08h00 de domingo e as 20h00 de terça-feira, devido à previsão de subida da temperatura.
Segundo um comunicado da Protecção Civil, o Instituto de Meteorologia admite a possibilidade de, durante este período, se registar temperaturas elevadas, acima dos 35 graus centígrados.
A Protecção Civil apela, por isso, à tomada de medidas de precaução e lembra que nas áreas florestais é proibido fumar ou fazer lume, acender queimadas ou fogueiras, queimar matos ou sobrantes de exploração, lançar balões com mecha acesa ou outro tipo de foguetes e usar equipamentos que não tenham dispositivos de retenção de faúlhas.
Por outro lado, aconselha a Autoridade Nacional, os cidadãos - em particular idosos, crianças, sem abrigo e pessoas com doenças cardio-respiratórias - devem ingerir água com regularidade e evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 17h00.
O alerta amarelo é o segundo grau de uma escala de cinco e visa, por um lado, alertar a população para tomar precauções e, por outro, colocar em estado de maior prontidão o dispositivo das organizações de socorro, nomeadamente os Bombeiros e a Protecção Civil, aos níveis nacional, distrital e local.
Já hoje, o Instituto de Meteorologia colocou em aviso de risco muito elevado de incêndio 41 concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Leiria, Beja e Faro, estando ainda São Brás de Alportel (Faro) em risco máximo. O risco de incêndio engloba cinco níveis, que variam entre reduzido e máximo.
De acordo com o site da Protecção Civil, ocorreram na sexta-feira 63 incêndios florestais.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais iniciou a “Fase Charlie”, considerada a de maior risco de incêndios, a 1 de Julho e deverá terminá-la a 31 de Setembro.

domingo, 18 de julho de 2010

O que é o Risco de Incêndio?


O Instituto de Meteorologia utiliza, desde 1998, o índice meteorológico de risco de incêndio do sistema canadiano FWI (Fire Weather Index).

O Índice meteorológico de risco de incêndio FWI foi desenvolvido pelo Serviço Canadiano de Florestas e é utilizado por vários países do mundo, em particular na Europa. Através da utilização deste índice é possível estimar um risco de incêndio a partir do estado dos diversos combustíveis presentes no solo florestal, estando esse determinado indirectamente através das observações de elementos meteorológicos.

Para o cálculo do índice de risco de incêndio do sistema canadiano FWI, entra-se em consideração com os valores observados, Às 12 UTC, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas (12-12 UTC). Sendo o FWI um índice cumulativo, significa que o valor do índice no dia reflecte tanto as condições observadas nesse mesmo dia, como a sua evolução ao longo do tempo desde a data de início do cálculo do índice.

O índice FWI é composto por 6 sub-índices que são calculados com base nos valores dos elementos meteorológicos q avaliam diferentes estados possíveis do solo. O índice final FWI é então distribuído segundo a escala distrital de risco de incêndio por um conjunto de cinco classes de risco: Reduzido, Moderado, Elevado, Muito Elevado e Máximo, que correspondem à escala utilizada durante a época de Verão dos incêndios florestais, entre 15 de Maio e 14 de Outubro.

Desde 2002 que o índice FWI é calculado diariamente pelo Instituto de Meteorologia sem interrupções ao longo do ano, com utilização operacional nas acções de prevenção e combate dos incêndios florestais, inclusive na época de Inverno, onde passou a utilizar-se uma nova escala, também à escala distrital, com redução a três níveis: Baixo, Médio e Alto.

Componentes do Índice FWI

FMC (Índice de Humidade dos Combustíveis Finos) – Este índice, classifica os combustíveis finos mortos, de secagem rápida, quanto ao seu conteúdo em humidade. Corresponde assim ao grau de inflamabilidade destes combustíveis, que se encontram à superfície do solo. O conteúdo de humidade destes combustíveis às 12 UTC de um determinado dia, depende do conteúdo de humidade à mesma hora, do dia anterior, da precipitação (mm) ocorrida em 24 horas (12-12 UTC) e da temperatura (ºC) e da humidade relativa do ar (%) às 12 UTC do próprio dia. A intensidade do vento influência apenas na velocidade de secagem destes materiais.
ISI (Índice de Propagação Inicial) - Este índice de propagação inicial do fogo, depende do sub-índice FFMC e da intensidade do vento (Km/h) às 12 UTC.
BUI (Índice de Combustível Disponível) - O índice de combustível disponível, é um factor de avaliação dos vegetais que podem alimentar um fogo (combustíveis "pesados" que se encontram no solo) e é calculado a partir de dois dos sub-índices: DMC e DC.
DC (Índice de Húmus) - Este índice traduz o conteúdo de humidade do húmus e materiais lenhosos de tamanho médio que se encontram abaixo da superfície do solo até cerca de 8 cm. O índice de húmus é calculado a partir da precipitação ocorrida em 24 horas (12-12 UTC), da temperatura e humidade relativa do ar às 12 UTC e do índice de húmus da véspera.
DMC (Índice de Seca) - Este índice é um bom indicador dos efeitos da seca sazonal nos combustíveis florestais (húmus e materiais lenhosos de maiores dimensões), que se encontram abaixo da superfície do solo, entre 8 e 20 cm de profundidade. O índice de seca é obtido a partir da precipitação ocorrida em 24 horas, da temperatura às 12 UTC e do índice de seca verificado na véspera.
FWI (Índice Meteorológico de Risco de Incêndio) - Este é o índice final do sistema Canadiano, sendo calculado em função dos seus sub-índices ISI e BUI.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Relatório Provisório de Incêndios Florestais 2010

A base de dados nacional de incêndios florestais contém, em 2010, no intervalo de 1 de Janeiro a 15 de Junho, 2.439 ocorrências (412 incêndios florestais e 2.027 fogachos) que afectaram uma área total de 2.700 ha, dos quais 628 ha são povoamentos 2.072 ha são matos.
O histórico, entre 2000 e 2009, do total de ocorrências e área ardida, até 15 de Junho mostra que em 2010 o total registado em ocorrências e áreas ardidas é significativamente inferior ao ano 2009. Comparando os dados do corrente ano com os valores médios do decénio anterior, registam-se menos 2.988 (-55%) ocorrências e arderam menos 6.601ha (-71%).


Relatório completo

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Assim se trabalha em Portugal...


Enquanto o calor não aperta e os incêndios permitem, vai-se fazendo a manutenção das instalações do quartel... Ora aqui fica um bom exemplo de trabalho de equipa.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bombeiros de Castro Daire à beira do colapso financeiro

Ruas Pondera o Fim da INEM nos Municipais de Viseu

O autarca viseense, no final da reunião do executivo municipal, justificou esta posição.

“Primeiro, porque o INEM nem sempre responde às nossas cartas e tem usado o orçamento municipal para se financiar”, justificou, acrescentando que “em tempos de crise, e numa situação em que se reclamam mais elementos, não tem lógica ter efectivos dispensados a outro serviço”.

Segundo o autarca, estes homens são necessários “nas funções para que foram recrutados e não para fazer um serviço que é da responsabilidade do instituto nacional, que tem de se prover de meios para desempenhar as suas funções”.

“Há, na nossa perspectiva, outras entidades que podem ter o INEM, se calhar até mais vocacionadas que a Câmara, como por exemplo a Cruz Vermelha ou os Bombeiros Voluntários”, referiu Fernando Ruas.

De acordo com o Diário de Viseu, o autarca explicou ainda a razão pela qual, nos Bombeiros Municipais, foram criados cinco turnos, rejeitando as críticas do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) que teme que a criação de mais um turno restrinja as prestações de socorro.

Ruas frisou que a gravidade da decisão não está no aumento de turnos, já que o sindicato defende as 35 horas laborais sem prestação de serviço extraordinário, mas por acontecer sem se registar um aumento de efectivos.

Fernando Ruas esclareceu que a criação de mais um turno tem como objectivo “acabar com as horas extraordinárias”.

“Os nossos bombeiros já têm um subsídio de turno de 22 por cento do ordenado e a autarquia tem a obrigação de minimizar o impacto das horas extraordinárias”, defendeu.

O autarca considerou que “o bombeiro municipal, relativamente aos outros funcionários da Câmara, é relativamente bem pago.

Um bombeiro municipal em início de carreira é equiparado a um engenheiro”.

Quanto à falta de efectivos, sustentou que “quem não tem cão, caça com gato”, defendendo que a solução “não passa por gente e mais gente.

Isso até vai contra as orientações que o Governo e a Assembleia da República dão”.

Segundo o Diário de Viseu, Ruas referiu que, para além dos Bombeiros Municipais, que estão sob a administração directa da autarquia, o concelho de Viseu tem ainda ao dispor o serviço dos Voluntários.

“Se não contássemos com os Voluntários, não havia razão para a autarquia se envolver com este corpo de bombeiros… E nós atribuímos subsídios, arranjámos um terreno (para o novo quartel) e pagamos o complemento do quartel para nos prestarem serviço”, evidenciou.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Helicóptero bateu numa árvore no Incêndio de Tondela


Ontem, um helicóptero que combatia um incêndio em Paranho de Besteiros, concelho de Tondela, teve de aterrar de emergência depois de bater numa árvore.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu disse à agência Lusa que no helibombardeiro médio seguiam sete pessoas, incluindo o piloto, mas nenhuma ficou ferida.

«Cerca das 19h00, o helicóptero bateu num eucalipto, sofreu um rasgo numa pá e fez uma aterragem de emergência, na clareira onde inicialmente tinha largado a brigada», explicou.

Na altura da aterragem de emergência, o incêndio estava dominado e o helicóptero já tinha recolhido a brigada, acrescentou.

A fonte do CDOS referiu ainda que se tratou de um incêndio de pequenas dimensões que, na sua fase mais crítica, foi combatido por 12 bombeiros.

O incidente será investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.

Foscas.....

O que já ardeu em 2010


Castro Daire: Bombeiros Preparam-se Para Encerrar Serviços

A Associação dos Bombeiros de Castro Daire está à beira da falência e vai começar a encerrar serviços de socorro e de apoio à população.

António Pinto, presidente da direcção dos Bombeiros, disse ontem que a situação "está insustentável", frisando que "várias oficinas já cortaram o crédito por falta do pagamento de serviços".

"Já não sei a que porta bater mais para resolver o problema e para pedir ajuda", referiu aquele responsável, adiantando que a secção de Parada de Ester vai fechar amanhã "por falta de dinheiro e também de meios". Castro Daire, recorde-se, é um dos concelhos com maior área florestal do Interior do País.

António Pinto diz que a associação tem 300 mil euros de dívidas a fornecedores, verba "muito semelhante" àquela que lhe deve o Ministério de Saúde.

Fonte:CM

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Viseu só tem cinco bombeiros para fogos florestais

No concelho de Viseu, com 507,1 km2 de área, grande parte florestal, e cem mil habitantes, há apenas cinco bombeiros para acorrer a fogos florestais.

Para as outras urgências, incluindo fogos urbanos e emergências médicas, há apenas quatro homens. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reconhece a existência de problemas "pontuais", mas assegura que no País os 35 mil bombeiros existentes são suficientes.

Em Julho, o comandante dos bombeiros municipais determinou a criação de um novo turno, mantendo o mesmo número de efectivos. Cada turno "passou a dispor de apenas seis bombeiros, para garantirem telefonista, duas ambulâncias e fogos", disse ao DN um graduado. "Faltam bombeiros. A segunda ambulância não sai do quartel e nos fogos vamos com três homens", adiantou. No concelho existe outra corporação de bombeiros, voluntária, que dispõe de uma equipa de combate a fogos florestais.

Mas nem esse facto mitigou o problema. No fim-de-semana, para abrir um apartamento, "onde se supunha estar um homem morto, os dois carros de socorro vieram de Mangualde". Uma inundação, na cidade, "só conseguiu ser resolvida meia hora depois do alerta". E, para um incêndio em Pascoal, "saíram apenas dois elementos".

Em causa estão as horas extraordinárias, que a autarquia deixou de pagar, mas o vereador da Protecção Civil assegura que "a decisão de aumentar os turnos foi feita sob proposta do comandante". Hermínio Magalhães negou a falta de segurança, mas prometeu "para breve" o reforço do número de homens.

Porém, em ordem de serviço, o comandante imputou ao vereador a redução do número de homens. Esta redução dos operacionais, em pleno Verão num dos concelhos de maior área florestal do País e com mais de cem mil habitantes, deixou incrédulos os sindicatos. O presidente da Associação de Bombeiros Profissionais classificou a situação de "elevado risco" e lembrou que "o rácio é de apenas um bombeiro para mil habitantes, o que coloca em risco os munícipes e os próprios bombeiros, que em sinistros não conseguem, por falta de homens, garantir a sua própria segurança".

A situação "não tem sustentabilidade operacional. Se sair uma viatura, a segunda já não sai, e não podemos contar com os voluntários que as próprias estruturas denunciam como tendo, também eles, falta de homens", concluiu Fernando Curto. Já o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local emitiu um comunicado em que acusou a autarquia de "colocar em causa as operações de socorro em plena época de incêndios".

Fonte: DN

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mantenha-se atento às altas temperaturas

As temperaturas altas, que se vão manter hoje, com previsões de 40 graus, provocaram também uma corrida às praias. Os médicos apelam, contudo, a que se evite a exposição solar nas horas de maior calor e que se bebam muitos líquidos, para evitar a desidratação, sobretudo de idosos. Nos últimos dias já foram recebidos na Urgência alguns idosos com sinais de desidratação e jovens com queimaduras solares.
Apela-se à atenção redobrada dos idosos, sobretudo os dependentes, e a seguir os conselhos da Direcção Geral de Saúde (DGS) para evitar a desidratação. A DGS recomenda que se aumente a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede. Devem-se evitar bebidas alcoólicas e bebidas com elevado teor de açúcar e ter especial atenção aos recém-nascidos, crianças e pessoas idosas e doentes que podem não sentir ou não manifestar sede.

Altas temperaturas fazem disparar número de incêndios

As altas temperaturas, acima dos 40 graus em várias zonas do país, fizeram com que se registasse ontem o recorde de incêndios florestais deste ano em Portugal: até às 18.30 horas, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tinha registado 123 ocorrências. As altas temperaturas terão estado na origem de muitos dos fogos que deflagraram ontem um pouco por todo o país e que mobilizaram centenas de bombeiros e vários meios aéreos.

Meteorologia: Risco máximo de incêndio em Portugal Continental


O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje em aviso de risco máximo de incêndio vários concelhos em dez distritos de norte a sul de Portugal Continental.

Sob este nível de aviso estão concelhos nos distritos de Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro.

No mapa disponível no "site" do IM, os concelhos na fronteira entre os distritos de Castelo Branco, Santarém e Portalegre, os mais a norte no distrito de Vila Real e os concelhos interiores de Castelo Branco, Guarda e Bragança são os que apresentam o nível de risco mais elevado.

O mesmo acontece com os concelhos centrais dos distritos de Braga e do Porto e com os concelhos de Monchique e de S. Brás de Alportel, no distrito de Faro.

O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, que variam entre o "reduzido" e o "máximo” e o seu cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Devido às temperaturas elevadas, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) acionou, no domingo, o alerta amarelo de incêndio florestal em todos os distritos do continente, que se mantém pelo menos atè às 20:00 de hoje.
A Protecção Civil apela à tomada de medidas de precaução e lembra que nas áreas florestais é proibido fumar ou fazer lume, acender queimadas ou fogueiras, queimar matos ou sobrantes de exploração, lançar balões com mecha acesa ou outro tipo de foguetes e usar equipamentos que não tenham dispositivos de retenção de faúlhas.

O alerta amarelo é o segundo grau de uma escala de cinco e visa, por um lado, alertar a população para tomar precauções e, por outro, colocar em estado de maior prontidão o dispositivo das organizações de socorro, nomeadamente os Bombeiros e a Protecção Civil, aos níveis nacional, distrital e local.

Segundo informação disponibilizada no "site" da ANPC, na segunda feira, registaram-se 166 incêndios florestais, sem indicação de área ou ardida ou tipo de vegetação afetada, que foram combatidos por 2226 bombeiros, apoiados por 558 veículos.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais iniciou a “Fase Charlie”, considerada a de maior risco de incêndios, a 01 de Julho e deverá terminá-la a 31 de Setembro.

Para hoje, o IM prevê a continuação do tempo quente, com o IM a prever céu pouco nublado ou limpo, temporariamente muito nublado nas regiões centro e sul, com condições favoráveis a aguaceiros e trovoadas a partir da tarde.
As temperaturas deverão atingir os 39 graus Celsius em Évora, 38º em Castelo Branco e Beja, 37º em Lisboa, 33º em Faro, 32º no Porto e 24º no Funchal e em Ponta Delgada, segundo o IM.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Risco Muito Elevado de Incêndio para hoje

Desde ontem que contamos com duas equipas de combate a incêndios e ainda bem, pois o calor começa a apertar, temos para hoje risco muito elevado de incêndios florestais para o nosso concelho.