
Dados divulgados à agência Lusa pela ANPC indicam que, entre 15 de Maio e 30 de Outubro, a Proteção Civil gastou 74.257.786 euros no combate aos incêndios florestais, mais 10,3 por cento do que em 2011.
Segundo a ANPC, este valor diz respeito aos encargos com o aluguer de meios aéreos e subsídios aos corpos de bombeiros.
A Proteção Civil adianta ainda que os encargos com os incêndios florestais são ainda suportados pela GNR, Forças Armadas, Polícia Judiciária, Empresa de Meios Aéreos, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (INCF), câmaras municipais e juntas de freguesias, além de particulares, como empresas e cidadãos.
O valor de 74.257.786 euros não contempla os gastos destas entidades.
Dados provisórios do ICNF indicam que este ano a área ardida aumentou 55 por cento e as ocorrências de fogo diminuíram cinco por cento em relação a 2011.
Os dados referem que, entre 01 de janeiro e 15 de outubro, se registaram 20.969 ocorrências de fogo, menos 1.234 do que no mesmo período do ano passado, quando deflagraram 22.203.
Já a área ardida aumentou 55 por cento, tendo os 20.969 incêndios consumido 105.016 hectares de floresta, enquanto em 2011 arderam 67.594 hectares.
O maior fogo de 2012 teve início a 18 de julho, no distrito de Faro, e afetou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 20 por cento da área florestal ardida este ano, apurou a Lusa.
Outros fogos com mais área florestal ardida ocorreram no início do mês de Setembro, e deflagraram nos concelhos de Ourém (4.130 hectares), Seia (2.480) e Viseu (2.000).
Portugal Continental esteve, em grande parte do período de Janeiro a Abril, em situação de seca, o que contribuiu, em parte, para os elevados valores do número de ocorrências e área ardida, registados nesses meses.
No entanto, foi no mês de Setembro que se registou o maior número de ocorrências e de área ardida.
Segundo dados da PJ e GNR, 88 pessoas foram detidas este ano pelo crime de incêndio florestais, representando um aumento de mais de dois terços em relação a 2011.
Fonte: Tvi24
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